
O domingo de sol, céu azul e temperatura de 25 graus em Brasília levou os candangos a um programa típico do centro do poder central: uma manifestação pela Esplanada dos Ministérios. Com o presidente Jair Bolsonaro fora da cidade, as manifestações foram esvaziadas e tinha mais polícia na rua do que manifestantes pró e contra ele.
A Polícia Militar brasiliense colocou mais de 900 homens no local de concentração dos eventos para reforçar a segurança e prevenir confrontos entre os grupos ideológicos rivais. Mas nem precisou intervir por conta dos ânimos moderados dos participantes.
Os atos foram separados em dois lados pela polícia: direita e esquerda, literalmente. Um cordão de isolamento humano da PM demarcou os territórios tudo correu sem incidentes, pacificamente. Cada qual de um lado.
Carros de som, sinalizadores coloridos, uma festa. Um programa matinal de domingo. Os bolsonaristas se concentraram em maior número em frente ao Palácio do Alvorada , enquanto os oposicionistas marcharam com cartazes de “fora bolsonaro” e outros slogans de minorias LGBTs, índios, afro-brasileiros, quilombolas, sem terras, entre outras siglas menos conhecidas do público.
Por volta de meio dia as manifestações foram encerradas, sem registro de incidentes. O destaque deste domingo ficou por conta da ausência de faixas e cartazes considerados “antidemocráticos” do tipo pedindo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
Em outras capitais como no Rio de Janeiro, o carioca uniu o útil ao agradável. Aproveitou a praia, o sol, o mar e de quebra fez uma maniestação pró-Bolsonaro na orla de Copacabana, cartão postal da Cidade Maravilhosa. A polícia acompanhou de perto e não houve ocorrências.
A tarde, em São Paulo, manifestantes estão concentrandos na Avenida Paulista, em frente ao Masp, para mais um domingo de protesto e apoio do atual governo. A dois quilômetros do local, grupos de oposição estão concentrados para prostestar. A polícia mantém uma distância de segurança para evitar o confronto.