Com quatro meses de atraso, a temporada de 2020 da Fórmula 1 começará nesta sexta-feira (3) em Spielberg, na Áustria, com os treinos livres para a corrida de domingo (5). Assim como nas edições anteriores, o hexacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, é novamente o piloto a ser batido nas pistas.
Desde 2014, quando o Grande Prêmio da Áustria voltou ao calendário da categoria, Hamilton venceu apenas a edição de 2016 e viu o seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, e o rival Max Verstappen, da Red Bull Racing, vencerem as três edições seguintes. O holandês cruzou a linha de chegada em primeiro na Áustria nas últimas duas temporadas.
Apesar dos números não estarem a favor de Hamilton, o britânico é o grande favorito para vencer o GP e começar a sua caminhada pelo heptacampeonato, segundo estimativas do site de apostas de concursos e eventos esportivos Snai.
As duas grandes ameaças para Hamilton na primeira corrida poderiam ser Verstappen, que mira vencer pela terceira vez consecutiva na Áustria, e Bottas. Já Charles Leclerc e Sebastian Vettel, da Ferrari, aparecem na sequência da lista. A escuderia italiana não vence em solo austríaco desde 2003, quando conquistou o GP com alemão Michael Schumacher.
Já entrando no clima da prova, o britânico George Russell, da Williams, foi quem abriu a conferência de imprensa do GP austríaco. As coletivas acontecerão virtualmente em conformidade com as medidas anti-Covid. Cada uma das 10 equipes reservou 20 minutos para perguntas.
“Estou confiante na minha temporada, os testes em Barcelona tiveram diferentes temperaturas e inclinações em comparação com a pista de hoje. Teremos indicações mais precisas no fim de semana”, declarou o jovem piloto.
De acordo com a primeira parte do calendário anunciada pela categoria, a Áustria receberá dois GPs nesta temporada, assim como a Inglaterra. A intenção da F1 é fazer ao menos 15 provas neste ano.
A temporada de 2020 terá o início mais tardio de toda a história da F1, superando a edição de 1951, quando a categoria começou em 27 de maio. Além disso, a Europa voltará a receber uma abertura da F1 pela primeira vez desde 1966.