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Mapeamento identifica 4.896 pesquisadores atuando no Amazonas

Dados desenvolvidos pelo “Mapeamento da Ciência no Amazonas” e divulgados nesta segunda-feira (20), identificaram 4.896 pesquisadores, sendo 2.980 mestres e de 1.916 doutores atuando no Amazonas.

O estudo é divulgado no mês em que se comemora o Dia Nacional da Ciência e Dia Nacional das Pesquisadoras e Pesquisadores Científicos (8 de julho) e apontou que 44 municípios, incluindo a capital, Manaus, têm pesquisadores baseados nas cidades e com atuação ativa, desenvolvendo pesquisas e estudos.

A secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação, Tatiana Schor, considera o estudo realizado de grande importância porque poderá auxiliar na construção de políticas públicas mais focadas nas especificidades de cada cidade, tornando de conhecimento público que a Ciência no Amazonas é comprometida e que não está concentrada apenas na capital, Manaus.

Ensino e Pesquisa – O mapeamento produzido pela Secti contou com o suporte das instituições de ensino e pesquisa atuantes em todo o estado, que forneceram seus dados atualizados para a elaboração do trabalho. Entre elas estão: Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Secretaria de Estado de Educação e Desporto, Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia), Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) e Secretaria Municipal de Educação (Semed-Manaus).

O “Mapeamento da Ciência no Amazonas” foi elaborado pela geógrafa, Milena Maria Costa da Silva, do Departamento de Políticas Públicas da Secti.

Permanência no interior – Desde que se mudou da capital para o município de Itacoatiara (distante a 176 quilômetros de Manaus) há 17 anos, o professor doutor em Engenharia da Produção do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Ufam, Hidelbrando Ferreira Rodrigues, afirma que percebeu a transformação pela qual a cidade passou desde que a chegada das instituições de ensino e pesquisa (Ufam, UEA e Ifam) naquela cidade.

Ranking – De acordo com a Secti, as informações contidas no “Mapeamento da Ciência no Amazonas” estão suscetíveis a atualizações, podendo variar conforme o calendário de formação de novos mestres e doutores e/ou com a disponibilidade de novos concursos públicos a serem realizados pelas instituições citadas no trabalho.

O levantamento também definiu o ranking por quantidade de pesquisadores atuantes em cada cidade.

1º – Manaus: 2.079 mestres e 1.618 doutores
2º – Parintins: 177 mestres e 67 doutores
3º – Itacoatiara: 110 mestres e 73 doutores
40 – Humaitá: 84 mestres e 48 doutores
50 –Tabatinga: 79 mestres e 20 doutores
6º – Coari: 71 mestres e 46 doutores
7º – Tefé: 71 mestres e 29 doutores
8º – Benjamin Constant: 38 mestres e 24 doutores
9º – São Gabriel da Cachoeira: 36 mestres e seis doutores
10º – Manacapuru: 38 mestres e um doutor
11º – Maués: 36 mestres e cinco doutores
12º – Presidente Figueiredo: 32 mestres e nove doutores
13º – Lábrea: 28 mestres, sete doutores
14º – Eirunepé: 23 mestres e dois doutores
15º – Nhamundá: 15 mestres, não há doutores
16º – Iranduba: nove mestres e um doutor
17º – São Paulo de Olivença: cinco mestres, não há doutores
18º – Anori: três mestres, não há doutores
19º – Autazes: três mestres, não há doutores
20º – Barcelos: três mestres, não há doutores
21º – Boca do Acre: três mestres, não há doutores
22º – Carauari: três mestres, não há doutores
23º – Novo Airão: três mestres, não há doutores
24º – Santo António do Içá: três mestres, não há doutores
25º – São Sebastião do Uatumã: três mestres, não há doutores
26º – Nova Olinda do Norte: dois mestres e dois doutores
27º – Atalaia do Norte: dois mestres, não há doutores
28º – Careiro da Várzea: dois mestres, não há doutores
29º – Codajás: dois mestres, não há doutores
30º – Envira: dois mestres, não há doutores
31º – Itamarati: dois mestres, não há doutores
32º – Manicoré: dois mestres, não há doutores
33º – Tonantins: um mestre e dois doutores

34º – Barreirinha: um mestre, não há doutores
35º – Boa Vista do Ramos: não há mestres, um doutor
36º – Careiro: um mestre, não há doutores
37º – Fonte Boa: um mestre, não há doutores
38º – Maraã: um mestre, não há doutores
39º – Santa Isabel do Rio Negro: um mestre, não há doutores
40º – Alvarães: um mestre, não há doutores
41º – Beruri: um mestre, não há doutores
42º – Jutaí: um mestre, não há doutores
43º – Tapauá: um mestre, não há doutores
44º – Urucurituba: um mestre e um doutor.

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