Fraudadores do auxílio emergencial podem pegar até 8 anos de prisão

Após passar por nova análise, 805.318 pedidos foram liberados para receber o auxílio emergencial de R$ 600. A Dataprev, empresa responsável pelo cruzamento de dados, encaminhou à Caixa um novo lote para pagamento do benefício. São requerimentos analisados após contestação do resultado por parte dos solicitantes.
As contestações foram feitas entre 23 de abril e 19 de julho. Os beneficiados que solicitaram nova análise por meio do aplicativo e do site da Caixa já podem conferir os resultados dos seus requerimentos no portal de consultas.
Esses pedidos fazem parte de um conjunto de 1,84 milhão de solicitações homologadas pelo Ministério da Cidadania na sexta-feira (24). Atualmente, outras 903.719 pessoas estão com os cadastros classificados como “inconclusivos” nos sistemas e ainda podem complementar as informações pessoais por meio do aplicativo e do portal da Caixa.
Fraudadores do auxílio emergencial – Os fraudadores do auxílio emergencial de R$ 600 podem pegar até 8 anos de prisão, caso condenados.
Segundo a PF (Polícia Federal), eles estarão sujeitos a penas de reclusão de um a cinco anos, acrescida de 1/3, no caso de estelionato qualificado, de dois a oito anos, no caso de furto qualificado e de três a oito anos, no caso de o crime ter sido praticado por organização criminosa.
Na semana passada, a Caixa bloqueou mais de 1,3 milhão de contas com suspeita de fraude. De acordo com a Caixa, a maior parte dos bloqueios (51%) ocorreu por indícios de irregularidades. As demais interrupções foram motivadas por inconsistências cadastrais dos beneficiários.
A PF e o MPF (Ministério Público Federal) passaram a atuar com foco em casos considerados graves e que envolvam grupos criminosos. Renda, patrimônio pessoal e participação em empresa serão considerados na triagem dos supostos fraudadores.
Desbloqueio
As pessoas que tiveram a conta bloqueada devem acessar o Caixa Tem. Os usuários com suspeita de fraude recebem uma mensagem indicando que é necessário procurar uma agência da Caixa para regularizar a situação.
De acordo com a Caixa, a maior parte dos bloqueios (51%) ocorreu por suspeitas de fraude. As demais interrupções foram motivadas por inconsistências cadastrais dos beneficiários.