Ele teve alta no sábado (25) e na madrugada desta terça-feira (28), após sentir febre e dores, voltou a ser hospitalizado.
O ex-senador Delcídio do Amaral (PTB), de 65 anos, voltou a ser internado nesta terça-feira (28) no Hospital da Cassems, em Campo Grande. Ele ficou apenas 3 dias em casa após receber alta no dia 25 de julho. Ele está com Covid-19 e dengue.
Em uma postagem em uma rede social nesta terça, ele disse que não melhorou, que teve mais febre, e por isso, estava voltando para atendimento médico. “O ‘ioiô’ dos sintomas resolveu ficar parado de ontem pra hoje e não melhorei. Essa noite tive mais febre e acredito que estou desidratando. Não adianta teimar! Estou voltando pro hospital”, escreveu.
O ex-senador ainda pediu para as pessoas não subestimaram a Covid-19 e nem a dengue. “A ação de qualquer uma no organismo é horrível mas as duas juntas nos tornam um farrapo humano. Fiquem com Deus, cuidem-se bem e torçam por mim!”, completou.
A assessoria do ex-senador disse que ele está consciente e aguarda informações médicas.
Delcídio foi diagnosticado com a infecção pelo novo coronavírus no dia 14 de julho, após fazer um teste do tipo RT-PCR, em um laboratório. Tinha passado por uma bateria de exames, e com sintomas leves, cumpria isolamento em casa.
O quadro clínico dele se agravou e no dia 22 foi internado no Hospital Cassems, também na capital sul-mato-grossense. Um dia depois, descobriu que também estava com dengue: ‘Covengue”, brincou. Ele ficou 4 dias internado até receber alta.
Nesta segunda, mais magro, abatido e cansado, ele chegou a gravar um vídeo dizendo como estava se sentindo.
“Tenho medicação que me foi passada que eu estou seguindo a risca e fazendo um processo de hidratação muito forte, especialmente por causa da dengue. Estou particularmente muito cansado ainda.
Não sei é a mistura da dengue com covid, ou agora mais dengue do que Covid, mas são doenças que humilham a gente. A gente vira um farrapo humano. Você tem as forças completamente abaladas. Você se sente um fraco e impotente. É uma coisa assim, inacreditável. Doenças gravíssimas. A gente precisa ficar muito atento”.