Centro de referência no tratamento da Covid-19, hospital está com 27% dos 105 leitos de UTI disponíveis – 28 estão ocupados e 77 livres

O Hospital Delphina Aziz, referência para o tratamento de Covid-19 no Amazonas, atingiu neste domingo (23) a sua menor taxa de ocupação desde o pico da pandemia do novo coronavírus, de acordo com a Secretaria de Saúde (Susam).
A unidade da rede estadual que chegou a 100% de ocupação, registrou ontem 27% de leitos ocupados na sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 36% de leitos clínicos e 10% na Sala Vermelha, que recebia os pacientes confirmados com a doença após a triagem.
Do total de 105 leitos de UTI disponíveis na unidade para pacientes com Covid-19, 28 estão ocupados e 77 livres. E, dos 251 leitos clínicos, apenas 91 estão ocupados, e os 160 restantes, livres. A unidade possui ainda 10 leitos de sala vermelha, com apenas um ocupado.
Com a baixa nas internações, a Susam trabalha no planejamento para, a partir de setembro, reabrir o hospital de referência para os demais atendimentos da rede de saúde. De acordo com o secretário de Estado de Saúde interino, Marcellus Campêlo, o plano prevê a potencialização da utilização do Hospital Delphina Aziz para que passe a funcionar na sua capacidade total.
Marcellus ressalta que, durante a pandemia, o Governo do Estado ampliou a capacidade de leitos de 132 para 366, e agora esse potencial será utilizado para fazer do Delphina a grande unidade de retaguarda da rede, ajudando a desafogar outras unidades e a reduzir as filas da saúde.
“A partir de setembro, vamos alterar o perfil do Delphina, que deixa de ser exclusivo para Covid-19 e passa a dar retaguarda para a rede, ajudando a desafogar os prontos-socorros. O hospital também vai atender às demandas de exames e consultas especializadas para reduzir filas e o tempo de espera de pacientes que estão no sistema de regulação”, afirmou.


