Diante da pandemia o hospital, tornou-se exclusivo para atendimento de pacientes com coronavírus. A meta é que, a partir deste mês, volte a funcionar como um hospital geral

O secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, se reuniu, nesta segunda-feira (7), com técnicos da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) para definir o cronograma e ajustes no processo de reabertura total do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz para atendimentos não Covid-19.
Diante da pandemia do novo coronavírus, o hospital, localizado na Zona Norte de Manaus, tornou-se exclusivo para atendimento de pacientes com a Covid-19. Com a redução das internações e a necessidade de aumentar a oferta de procedimentos para atender as demandas da rede, a partir deste mês, a unidade vai atuar como um hospital geral de grande porte, com toda a sua capacidade instalada.
Por ser referência em atendimento para Covid-19, durante a pandemia, o hospital Delphina Aziz ampliou o número de leitos, de 132 para 352, dos quais 100 somente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Agora, todos esses leitos e demais áreas do hospital serão destinados para o tratamento de outras patologias também.
Marcellus Campêlo destaca que, com a reabertura para outros atendimentos, a carta de serviços do hospital está sendo reconfigurada para garantir a ampliação de serviços. Para isso, todas as áreas técnicas precisam participar do processo, em especial a área de Vigilância em Saúde, considerando que a pandemia do novo coronavírus ainda é uma realidade.
Ele afirma ainda que, com a nova fase do hospital, será possível ampliar o número de cirurgias eletivas, desafogando a demanda por esse tipo de procedimento em outras unidades.
“O Delphina tem uma capacidade instalada espetacular. Nós temos um hospital completamente montado e equipado para receber diversos procedimentos em saúde. O Delphina vai ser utilizado na sua capacidade máxima para dar a retaguarda que a rede precisa”, informa o secretário de Saúde.