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Duas mulheres muçulmanas foram esfaqueadas sob a Torre Eiffel por agressoras brancas gritando ‘Árabes Sujos’, após discussão sobre cachorros em meio a tensões crescentes após professor ter sido decapitado por causa de caricaturas de Maomé.
A polícia francesa prendeu duas suspeitas após uma discussão sobre cães que supostamente se transformaram em violência e insultos racistas, incluindo as palavras ‘Árabes Sujos’.
Uma das mulheres muçulmanas disse que os agressores sacaram uma faca depois de se recusarem a colocar seus cachorros na coleira e cortaram seu crânio, braço e costelas.
As vítimas dos ataques de domingo foram identificadas como mulheres francesas de origem argelina nomeadas apenas como Kenza, 49, e Amel, que é alguns anos mais jovem.
As que estão sob custódia são descritas como mulheres brancas de ‘aparência europeia’, que agora enfrentam acusações de ‘tentativa de homicídio’, disseram os promotores da cidade após a alegada discussão sobre cães – que são considerados impuros no Islã.
– Tínhamos saído para dar um passeio. Ao nível da Torre Eiffel há um pequeno parque bastante escuro, demos um pequeno passeio nele. Enquanto caminhávamos, dois cães vinham em nossa direção ‘, disse Kenza ao jornal Liberation.
“As crianças ficaram com medo. Meu primo, que usava véu, perguntou às duas mulheres se era possível manter seus cachorros com elas porque as crianças estavam com medo.
Depois que eles se recusaram, ‘um dos dois tirou uma faca, ela me cortou no crânio, nas costas nas costelas e houve um terceiro golpe no braço”, disse Kenza, explicando que depois atacaram o primo dela.
Segue-se o assassinato horrível do professor Samuel Paty, de 47 anos, na sexta-feira passada, por um terrorista islâmico refugiado, depois que cartuns satirizando o profeta Maomé foram mostrados a uma classe do ensino médio sobre liberdade de expressão.
