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Vacina chinesa chega em uma semana, diz Doria

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou em entrevista coletiva de imprensa hoje (26) pela manhã que as primeiras seis milhões de doses da vacina CoronaVac, previstas no acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo, chegarão no Brasil em até uma semana.

A importação do imunizante já pronto contra a Covid-19, produzido pelo laboratório chinês Sinovac, foi autorizada pela Anvisa na última sexta-feira. Sua aplicação na população, porém, ainda depende da conclusão de estudos clínicos e da aprovação final da agência regulatória brasileira.

O acordo do Butantan com a Sinovac prevê a aquisição este mês de seis milhões de doses já embaladas da vacina, além da produção, até dezembro, de outros 40 milhões de doses do imunizante no Brasil.

Para esta segunda fase, no entanto, o instituto depende da liberação de importação de insumos da China, o que ainda não foi autorizado pela Anvisa.

“Os primeiros seis milhões de doses chegarão até segunda em voo a São Paulo. Os outros 40 milhões de doses serão produzidos a partir de insumos que ainda esperam manifestação da Anvisa, para que o Butantan possa (ter os insumos e) produzir a vacina”, informou.

A liberação da importação da matéria-prima para produção da vacina no Brasil foi alvo de polêmica na semana passada, depois que a direção do Butantan acusou a Anvisa de atrasar análises relacionadas ao imunizante.

Na ocasião, o diretor-geral do Butantan, Dimas Covas, afirmou que a indefinição sobre o tema poderia impactar na produção da vacina e nos prazos de imunização se a vacina se mostrar eficaz. A Anvisa prometeu decisão sobre o tema em até cinco dias úteis, prazo que vence nesta semana.

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