
O sistema público de saúde do Amazonas vai instalar uma estrutura destinada a atender pacientes com sequelas de Covid-19 no estado. Uma reunião do governador Wilson Lima e do secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, com o ministro Eduardo Pazuello, definiram como realizado o atendimento nas unidades da rede estadual, na última sexta-feira (20), em Brasília.
Após o envio recente de equipamentos para abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19, Pazuello assumiu o compromisso de ajudar o estado na montagem de estrutura hospitalar de retaguarda.
“São aqueles pacientes que já foram atingidos pelo vírus, se recuperaram, mas que continuam necessitando de fisioterapia, ainda continuam ocupando leito de UTI ou leito clínico, ou de alguma forma continuam dependendo desse suporte da saúde pública”, explicou o governador.
O Ministério da Saúde já tem dado suporte no Plano de Contingência para o enfrentamento da Covid-19 no período sazonal das doenças respiratórias, que ocorre entre novembro e junho, quando são esperados aumentos dos casos de Covid-19.
Recentemente, o Amazonas recebeu 60 respiradores, em parte usados para instalar 30 leitos novos de UTI no hospital de referência Delphina Aziz e em 10 em outras unidades.
Cardiologia – Pazuello também assumiu o compromisso em ajudar o Estado do Amazonas no suporte à estrutura de tratamento cardiovascular no Hospital Francisca Mendes.
“Nós temos um compromisso do Ministério da Saúde em nos ajudar com a compra de alguns equipamentos, uma nova hemodinâmica, e também uma ressonância coronariana. Isso vai ser fundamental para que a gente possa ampliar a quantidade de serviços nessa unidade, que é referência para o tratamento de patologias cardiológicas”, afirmou o governador.
Segundo o secretário Campêlo, o compromisso do Ministério da Saúde tem sido cada vez mais forte e o ministro reafirmou apoio ao governo amazonense em relação à estrutura para a Covid.
“Tanto no fortalecimento com equipamentos, quanto medicamentos e insumos”, disse o secretário, que também colocou na pauta da reunião um novo tratamento, mais eficiente, contra a malária no estado.
O Amazonas será pioneiro no uso da medicação, já aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que também efetuou o registro da Tafenoquina, desenvolvido com a participação de pesquisadores da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD). A medicação reduz a duração do tratamento da malária de sete dias (tratamento convencional) para um dia.