Seduc apresenta modelo utilizado na volta às aulas durante a pandemia do coronavírus no estado

O modelo de aulas híbridas, adotado pelo Amazonas para o retorno das aulas presenciais, foi apresentado na última sexta-feira (4) para o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que pode utilizar o sistema como forma de diminuir a evazão escolar em outros países.
Durante a reunião online, as equipes pedagógicas e de gestão mostraram os programas adotados pela Secretaria de Educação (Seduc), no período de suspensão de aulas por conta da pandemia do coronavírus, aos representantes do Fundo da Nações Unidas. Foram tiradas dúvidas e aberta a possibilidade de parcerias no atual momento de distanciamento social.
O sistema impregado Seduc, foi apresentado pela secretária executiva adjunta de gestão, Rosalina Lôbo. Ela detalhou como funciona e os benefícios na educação do estado.
As aulas híbridas consistem na combinação de aulas presenciais, nas unidades escolares, junto com o acompanhamento dos conteúdos do Aula em Casa – programa adotado pela Sedue que leva as aulas aos estudantes por canais da tv aberta e pela internet.
Todas as turmas foram divididas em blocos A e B, frequentando as escolas de maneira intercalada. Às segundas e quartas-feiras, o bloco A assiste às aulas presenciais e, às terças e quintas-feiras, é a vez do bloco B conferir as atividades presenciais.
A medida foi tomada para seguir as orientações dos órgãos de saúde, que orientam o distanciamento social devido à pandemia de coronavírus. Diante da necessidade de manter o calendário escolar e seguir as orientações, aderir ao modelo híbrido, utilizando-se dos conteúdos que supriram as necessidades durantes a suspensão de aulas presenciais, foi a opção escolhida pela pasta.
“Nada funcionaria na nossa realidade se não fosse o combinado de tecnologias das aulas on-line e aulas presenciais, com estratégias tecnológicas e estratégias alternativas, nós abrimos vários subcanais para garantir que o alcance fosse maior, inclusive com reprises, para que as famílias com mais de um aluno pudesse ter acesso aos conteúdos”, explica Lôbo.