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Manaus registrou 59 enterros nesta quarta-feira (30) – 51 nos cemitérios públicos e oito em particulares. Com o aumento de novos casos e internações nos hospitais, o município já prepara novos espaços no maior cemitério da cidade para atender a demanda crescente, que teve uma alta na média diária de 35 para 45 sepultamentos.
Entre outras causas dos óbitos estão Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), parada respiratória, parada cardiorrespiratória e outras sete mortes por causas desconhecidas ou indeterminadas, que podem de complicações do vírus.
Segundo a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), responsável pelos cemitérios públicos de Manaus, houve o registro de 14 mortes em casa e que, do total de sepultamentos hoje, 17 foram atendidos pelo serviço SOS Funeral, coordenado pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).
Segundo a Semulsp, a média de enterros diários na cidade é de 35, mas a partir de setembro aumentou para 45.
Mais espaço
Com o aumento da média de funerais de 35 para 45, o principal cemitério da cidade, o Parque Tarumã, ampliou a sua capacidade, que hoje estava próxima de 100% de ocupação.
Hoje, servidores da prefeitura trabalhavam para abrir mais espaços no Parque Tarumã ampliando a sua capacidade para mais 1.026 covas. O local tinha somente 80 vagas disponíveis.
Ontem, o número de enterros de Covid-19 foi 16 e o total de 63 nos cemitérios da cidade. Na segunda-feira (28), foram nove.
Parentes não podem entrar nos cemitérios por medida de segurança, apenas três pessoas podem acompanhar o enterro de vítimas da Covid-19.
Para evitar a proliferação do vírus, o cemitério limitou a área para sepultamentos de coronavírus. De um lado ficam os casos suspeitos, enquanto do outro lado ficam os casos confirmados de mortes.