Profissionais da saúde chamam a atenção para que pais e mães estendam os cuidados para o público infantil, a fim de evitar a transmissão da doença e outras infecções comuns neste período
Com o aumento de casos de Covid-19 e o anúncio do alerta roxo no Amazonas, outra preocupação vem sendo motivo de alerta para profissionais de saúde: o risco de contaminação do vírus por crianças.
A unidade referência do Governo do Estado é o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), na avenida Codajás, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus, responsável por fazer o atendimento de crianças encaminhadas de outros prontos-socorros e de municípios do interior.
Atualmente, o espaço está com 15 crianças diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 12 delas afetadas pelo novo coronavírus e outras três por outros vírus respiratórios. As idades variam de 1 mês até 16 anos.
A diretora da unidade, Ana Cristina Oliveira, pontua que, além do novo coronavírus, existem pelo menos três tipos de vírus que causam a SRAG: o Influenza, o Vírus Sincicial Respiratório e o Adenovírus. Ela recomenda que os pais estejam vigilantes aos sintomas apresentados nas crianças, mesmo sabendo que boa parte deste grupo apresenta quadro assintomático (que não apresenta sintomas da doença).
Atendimento – Os sintomas de uma síndrome gripal, independente do vírus causador, perpassam pela febre, tosse, dor de garganta, insuficiência respiratória e dores no corpo, entre outros.
A socorrista do Icam, Rosana Gomes, reforçou o pedido para os cuidados com as crianças. “O necessário, realmente, é usar a máscara, lavar as mãos e higienizá-las com álcool. Ter cuidado, porque o que eu vejo muito, também, é gente andando sem máscara, criança sem máscara e sem meia nos pezinhos. Vamos ter consciência do que está acontecendo. Tem muita gente que não acredita nisso e só sabe quem está trabalhando dentro do hospital o que acontece de verdade”.