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Wilson Lima avisou ao Ministério da Saúde que o AM ficaria sem oxigênio

O governador do Amazonas reforçou, ainda, que tem repassados todas as dificuldades ao governo federal

Wilson Lima disse que governo tinha se preparado para crise com base em pico de 2020

“Todas as situações que nós estávamos passando aqui em Manaus foram comunicadas ao Ministério, aos órgãos de controle, inclusive quando a gente teve a primeira sinalização de que nós teríamos problemas com o oxigênio, foram comunicadas aos órgãos de controle”, disse o governador Wilson Lima, nesta quarta-feira (27), durante a entrada em operação da enfermaria de campanha que vai funcionar na área externa do Hospital Delphina Aziz.

Segundo ele, o Ministério da Saúde e aos órgãos de controle receberam todas as informações relacionadas à crise do oxigênio em Manaus, logo que a empresa White Martins avisou sobre os problemas no abastecimento durante a madrugada do dia 14 de janeiro, início da crise do oxigênio. O governador teria então feito todas as comunicações necessárias e informado “todo mundo”.

O governador do Amazonas reforçou, ainda, que tem repassados todas as dificuldades encontradas ao governo federal. “Todas as decisões que temos tomado são em conjunto com o comitê montado por representantes do governo federal, do governo estadual, da Força Aérea Brasileira, do Exército, da prefeitura de Manaus, enfim, todo mundo tem conhecimento do que estamos fazendo”.

Segundo Wilson Lima, houve uma preparação para a crise considerando os acontecimentos entre abril e maio de 2020, no primeiro pico da doença, porém disse que não contava com a nova variante do vírus com um poder maior de transmissibilidade.

Situação desconhecida – Na terça-feira, o governador do Amazonas esteve com o ministro da Saúde para inaugurar o hospital de campanha que começou a funcionar no complexo Nilton Lins.

Pazuello disse que a alta de casos no estado registrada no começo do ano “foi uma situação completamente desconhecida para todo mundo”. O ministro chegou a Manaus na noite de sábado (31) e não tinha cumprido nenhuma agenda pública.https://portalvoce.com/em-manaus-pazuello-diz-que-aumento-de-casos-de-covid-foi-rapido-e-completamente-desconhecido/

Pazuello também disse que o governo deve remover 1,5 mil pacientes com Covid-19 do Amazonas para outros estados para receber tratamento médico. O número é seis vezes maior do que o objetivo inicial, que era transferir 235 pessoas.

Investigação – Pazuello está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta omissão durante a crise na saúde do Amazonas. Segundo a Procuradoria Geral da República, desde o dia 6 de janeiro, havia a recomendação de transferência dos pacientes graves para outros estados, mas os primeiros deslocamentos só começaram dez dias depois.

Outras questões abordadas pela Procuradoria Geral da República no pedido de investigação incluem a demora em agir e a entrega de medicamentos sem comprovação científica para combater a doença, entre outros.

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