Coari fretou voo para buscar vacinas em Manaus e as primeiras doses foram aplicadas no dia 20 de janeiro, no Hospital Regional do Município – porém o Ministério Público que saber se houve privilégios e se o imunizante foi usado em quem não está no grupo de prioridades.

O Ministério Público do Amazonas – por meio do promotor de Justica da comarca de Coari, Thiago de Melo, instaurou um processo administrativo contra Secretaria Municipal de Saúde do Municipio, após denúncias de ‘fura-filas’ na cidade.
Na prática os procuradores determinaram que o município – localizado a 363 quilômetros de Manaus – tem 72 horas para apresentar uma lista nominal das pessoas vacinadas na primeira fase de imunização – devendo conter o número do CPF – nos casos dos profissionais de saúde, bem como o númerodo respectivo registro do profissional – esclarecendo também, quais os critérios foram utilizados para classificar o ordenamento das pessoas dos grupos prioritários que receberam a primeira dose da vaciana contra a Covid-19.

Sem resposta e sem punição- Mesmo com a notificação, estipulando prazo de 72 horas para apresentar as exigencias determinadas pelo MP – com data do dia 25 de Janeiro (veja documento a baixo) – a Secretária Municipal de Saúde, Gilva Maria Peres, até está segunda feira (1), não encaminhou qualquer resposta por parte do município de Coari e também não recebeu qualquer penalidade pela falta de cumprimento da ordem por parte do promotores.
Voo fretado – O MP determina ainda que a Secretária Municipal de Saúde, Gilva Maria Peres, comprove a elaboração do Plano de Ação com as estratégias para divulgação e execução da Campanha de Vacinação que iniciou na cidade no último dia 20 de janeiro, com as primeiras doses da Coronavac chegando a Coari em um avião fretado pelo próprio municipio para que os imunizantes chegassem de imediato.

Na epóca, era previsto a chegada de chegada de 3.484 doses na primeira fase, porém, só foram 905.

Pacientes morrem por falta de oxigênio em Coari – Sete pessoas que estavam internadas na UTI do Hospital Regional de Coari por Covid-19, morream por asfixia – devido a falta de oxigênio, na madrugada de terça-feira (19). A informação foi foi confirmada ao portalvoce.com em primeira mão, por uma fonde de dentro da unidade. https://portalvoce.com/sete-pacientes-morrem-por-falta-de-oxigenio-em-coari/
Sem prefeito – Sem um gestor eleito, Coari vive toque de recolher para conter avanços da covid-19 e o prazo dado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) para que fosse realizado uma nova eleição no município já venceu e ainda não há sinal concreto de como esse pleito suplementar vai acontecer na cidade.

No dia 18 de dezembro de 2020, o pleno do TRE-AM indeferiu o registro de candidatura de Adail Filho (PP), que disputava a reeleição do mandato e, teve êxito nas urnas, e determinou que uma eleição suplementar fosse realizada em até 40 dias no município.
Enquanto não há novas eleições, a prefeitura municipal segue sob o comando de Maria Ducirene da Cruz Menezes, conhecida como Dulce Menezes, presidente da Câmara de Vereadores da cidade, que é tia de Adail Filho. A família Pinheiro deve lançar Keilton Pinheiro, primo de Adail Filho, e que foi candidato a vice-prefeito na chapa, como candidato a prefeito. https://portalvoce.com/eleicao-suplementar-em-coari-segue-com-data-indefinida/
Atualização – Até esta sexta-feira (29), apenas 438 pessoas de Coari receberam as doses do imunizante. As informações são consolidadas pela FVS-AM que reafirma que é de responsabilidade das secretarias municipais de saúde, a operacionalização da imunização contra Covid-19 em suas cidades.
Veja determinaão do MP na íntegra –



