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Hospital Francisca Mendes zera fila

Unidade também reordenou serviço de pediatria, ampliou espaço da fisioterapia e implantou serviços remotos

A direção do Hospital Francisca Mendes informou nesta semana que zerou uma fila de espera para os procedimentos de embolização em pacientes que aguardavam em prontos-socorros.

A embolização é um procedimento vascular para tratar doenças como aneurismas cerebrais, embolia pulmonar, entre outros problemas no sistema circulatório sanguíneo.

Nos últimos cinco meses, foram realizadas 163 embolizações, ultrapassando a meta de 150. No período, também foram realizadas no hospital 186 cirurgias cardíacas – 133 em adultos e 53 pediátricas.

Balanço

O balanço foi apresentado ao secretário de Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campêlo, pela gestora do hospital, Nayara Maksoud, que também é secretária adjunta da SES.

“Nesses últimos meses, mesmo diante da pandemia de Covid-19, conseguimos manter as cirurgias e procedimentos de hemodinâmica na unidade; e zeramos a fila de embolização de pacientes internados, tanto na unidade como de outras unidades, além de conseguir implantar novas ações e readequar setores”, destacou Maksoud.

O hospital reorganizou o serviço multiprofissional exclusivo para a pediatria e ampliou o espaço da fisioterapia. Devido às medidas de segurança biológica, por conta do risco de contaminação da Covid-19, a unidade implantou serviços remotos, via videoconferência, como teleconsultas, telerreabilitação e as visitas virtuais entre os pacientes internados e os familiares.

Na área administrativa e gestão do hospital, foram adequados os processos de trabalho, implantação de comissões e núcleos para elaboração de relatórios e cronograma de ações.

Ainda segundo Maksoud, é destaque o início da residência médica em cirurgia cardíaca, para dois profissionais que vão atuar na unidade com bolsas do Ministério da Saúde.

Desde que encerrou o contrato com a Unisol, a unidade firmou parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para continuidade do programa de ensino e pesquisa na área médica.

Reestruturação

O hospital é referência no tratamento de doenças cardiovasculares na rede pública de saúde. Ele passou para a gestão do Estado em junho de 2020, quando acabou o contrato com a Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol), responsável pela administração da unidade por 17 anos.

Desde então, a secretaria trabalha na reestruturação do hospital e no plano para que ele seja transformado em fundação. A mudança faz parte das ações a serem implementadas pelo Governo do Amazonas, no plano de reformulação e modernização da rede de saúde do Estado.

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