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Covid: Novas medidas no Amazonas, só na semana que vem

Queda na taxa de transmissão, baixa nas internações, redução da ocupação de leitos e estabilidade de oxigênio, levaram o governo estadual a manter as decisões atuais

Após mais de um mês sem titular, Marcellus Campêlo é efetivado no cargo de  secretário de Saúde do AM | Amazonas | G1

Novas medidas de flexibilização tradicionalmente anunciadas pelo governador do Amazonas Wilson Lima somente serão anunciadas na próxima semana. O governo estadual continua avaliando os indicadores e concluiu que o momento é de manter o que foi definido no último decreto e aguardar as próximas horas.

Atualmente, a taxa reduzida de transmissão do coronavírus no estado está em queda, em torno de 0,89. Ela chegou a 1.3, a maior entre os estados no segundo pico da pandemia, em janeiro passado. Isso significa um contágio de cada cem pessoas infectadas transmitem para outras 87.

A vacinação também avança com mais de 410 mil pessoas imunizadas (7,41%) e da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Clínicos, 85% e 53% respectivamente, na rede estadual de saúde.

“Vamos reunir somente na próxima semana com o Comitê (de combate a pandemia) para avaliar os indicadores”, informou o secretário da Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo em entrevista na manhã desta quinta-feira (11).

Ainda segundo o secretário, atualmente as internações cairam e tem levado em média seis horas para um paciente ter acesso a um leito na capital do estado, Manaus. “Hoje uma internação está levando esse tempo e uma transferência do interior leva 24 horas. Tivemos hoje quatro chamadas de UTI Aérea em todo o estado”, disse ele.

Em todo sistema de regulação da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), 25% das chamadas são de Covid-19. O restante é para outra patologia.

“Estamos com nosso estoque de oxigênio para 10 dias. Chegamos a utilizar 83 mil metros cúbicos no pico em janeiro. Hoje estamos com uma demanda de 24 mil, um pouco acima de antes da pandemia, que era 15 mil”, afirmou Campêlo.

Com a estabilização dos estoques de oxigênio, usinas geradoras de gás instaladas nos hospitais, que juntas chegaram a produzir mais de 20.000 m³ no período emergencial, foram desligadas.

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