
Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (12), o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), anunciou a compra de 400 mil doses da vacina Oxford-AstraZeneca que é desenvolvida pela Universidade de Oxford na Inglaterra, e produzida no Brasil pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.
A Prefeitura já abriu uma conta e depósitou R$ 20 milhões para a aquisição da vacina. Segundo o prefeito, dos recursos depositados, cerca de 4 milhões foram de emendas parlamentares dos deputados federais de Rondônia e o restante de recursos próprios.
Serão imunizadas 200 mil pessoas em Porto Velho com o volume de vacinas, atingindo até a faixa etária de 30 anos.
“Iremos criar uma força tarefa, trabalhando noite e dia para imunizar nossa população. O brasil passa por uma situação grave na área da saúde, e de que muitos estados estão em colapso com faltas de leitos de UTI’s para pacientes de coronavírus, mas surge uma luz de esperança com essa vacinação na capital”, afirmou Chaves.
Eficácia
A vacina precisa de 30 dias já na primeira dose para que já possa adquirir cerca de 50% de imunidade, já na segunda dose chega a cerca de 87% de imunidade.
O prefeito aproveitou a oportunidade para reforçar as medidas preventivas para que as pessoas não relaxem, respeitando o distanciamento social, utilizando máscara e respeitando os decretos estabelecidos.
Oxford/AstraZeneca
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca é o principal imunizante do programa de vacinação do governo federal brasileiro e já tem previsão de 30 milhões de doses para entregar ao Ministério da Saúde até junho.
Assim como a Sinovac, a vacina de Oxford-Astrazeneca também necessita de armazenamento frio, entre 2ºC e 8ºC, mas ela funciona por meio do vírus modificado geneticamente – tecnicamente chamado vetor viral – e a eficácia global ficou em 70,4%, com base em estudos feitos em adultos com menos de 55 anos e em três países: Brasil, Reino Unido e África do Sul.
Também serão necessárias duas doses para a imunização ter efeito, com intervalo de até três meses – ou 12 semanas – entre elas.


