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Amazonas recua para Fase Laranja, abre salões de beleza, mas mantém o toque de recolher

O governador do Amazonas, Wison Lima anunciou na tarde deste sábado (20) um novo decreto com medidas mais flexiveis colocando o estado na Fase Laranja da pandemia do coronavírus, mas mantém o toque de recolher das 21h às 6h da manhã. Os atos do governo valem por 15 dias, a partir de segunda-feira (22).

Leia as medidas que estarão valendo nessa Fase Laranja:

Mudanças anunciadas de funcionamento para os setores econômicos:

  • Funcionamento, para as instituições de ensino da rede privada, do nível infantil e creches, além de ensinos fundamentais I e II, observada a ocupação de até 50% das salas de aula;
  • Funcionamento dos cursos técnicos, estágios, internatos e ensino superior da área da saúde;
  • Ensino presencial, mediado por tecnologia, da zona rural e educação indígena da rede estadual;
  • Facultado, a cada secretaria estadual, o retorno presencial do serviço público estadual
  • Flutuantes que funcionam como restaurantes (CNAE primário) podem abrir das 9h às 16h, sem música ao vivo, com 50% de ocupação, de segunda a sábado;
  • Setor de beleza em shoppings – seguem os horários de funcionamento do shopping, enquanto os estabelecimentos de rua funcionarão das 9h às 18h, de seg a sáb, com ocupação máxima de 50%;
  • Academias e similares, somente aulas individuais (segue vedada a realização das aulas coletivas) de seg a sáb e com horário das 6h às 20h;
  • Marinas e cursos de arraes amador ficam autorizados das 6h às 16h, de seg a sáb;
  • Transporte de embarcações a jato com até 70% de ocupação (inclusive para lanchas que farão viagens de até 1h de duração)

Saiba mais

O Amazonas, tecnicamente, ainda está na Fase Vermelha – até a entrada em vigor do novo decreto governamental, na próxima segunda-feira (22). Enquanto isso, continua valendo as restrições do Decreto 43.522 com prazo de validade até 22 de março.

Antes da Vermelha, o estado já esteve na Roxa, a mais crítica, com toque de recolher de 24h e circulação somentes em casos de extrema necessidade e supermercados vendendo somente gêneros de primeira necessidade. No pico dessa fase, a mais aguda da pandemia em janeiro último, os cemitérios de Manaus chegaram a registrar 213 enterros e faltou oxigênio na rede hospitalar pública e privada da capital amazonense.

A mudança de fase significa de fato que o cenário da pandemia melhorou com indicadores otimistas em relação a queda da taxa de ocupação de leitos, estabilização do fornecimento de oxigênio, redução do números de internações e de óbitos.

Na Fase Vermelha, o estado tinha medidas mais rígidas como circulação somente em extrema necessidade de agentes públicos (sobretudo trabalhadores da saúde), transporte de cargas, transporte de trabalhadores da indústria, entrega de alimentos, refeições e produtos de farmácias e deslocamento para feiras e mercados públicos.

Nessa fase, também só estava autorizado o funcionamento de um conjunto de atividades durante o dia, como supermercados de médio e pequeno porte (de 6h às 20h); restaurantes, lanchonetes, bares (de 6h às 20h com 50% da capacidade, e com entrega liberada o dia todo).

O comércio em geral abria de 9h às 17h e shoppings de 10h às 18h com 50% da capacidade. A Fase Laranja já flexibilizou horários e permite outras atividades como os salões de beleza em shoppings.

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