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Abastecimento do PIM: mais um porto provisório segue para Itacoatiara para transbordo de cargas asiáticas

O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, anunciou nesta quinta-feira (29), que o segundo porto provisório para transbordo de cargas de interesse do Polo Industrial de Manaus segue, neste sábado, para ser instalado em Itacoatiara.

Este porto provisório pertence a empresa Superterminais e se juntará ao que já está em operação no local e que pertence ao grupo Chibatão.

Os portos provisórios receberão as cargas que chegam da Ásia em navios de conteineres e os transbordaram para balsas menores e capazes de navegar pelo rio Amazonas durante o período de seca, que deve ser bastante severo neste ano.

Com os dois portos provisórios, o abastecimento de insumos das empresas instaladas no PIM deverá ocorrer sem grandes problemas, bem como o envio de produtos acabados que seguem por via fluvial-marítima para os mercados consumidores do Brasil.

Operação do píer

Batizada de operação Itacoatiara, o píer flutuante foi planejado para funcionar 24 horas em todos os dias da semana, em três turnos de trabalhadores.

Conforme as empresas, nesse terminal será descarregada toda a carga dos navios e transbordar para balsas que seguirão até o porto de Manaus.

Para tanto, o píer estará equipado com guindastes, plataformas elevatórias, empilhadeiras e todos as ferramentas usadas na estrutura portuária tradicional.

O local escolhido para instalação do porto flutuante deve ter, no mínimo, 15 metros de profundidade no período mais crítico da vazante do rio Amazonas.

De acordo com o projeto, o tempo de deslocamento das balsas da foz do rio Madeira até Manaus (148 quilômetros) será de 12 horas de navegação. No sentido inverso, a viagem deve durar dez horas.

A atracação e desatracação dos navios serão realizadas exclusivamente durante o dia, segundo as empresas.

Em síntese, toda a operação é voltada para viabilizar a chegada da carga ao porto de Manaus, seja pelo navio com o calado aliviado, seja pela balsa, que tem menos possibilidade de encalhar em banco de areia ou de pedra.

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