Uma operação das forças de segurança do Sri Lanka terminou com 16 pessoas mortas, incluindo seis crianças. O confronto aconteceu nesta sexta-feira (26), menos de uma semana depois dos ataques a três igrejas e a quatro hotéis que deixaram mais de 250 mortos.
A matança desta vez foi no meio de uma megaoperação das forças de segurança do Sri Lanka, que invadiram o que afirmam ser um esconderijo de terroristas islâmicos.
Na troca de tiros morreram seis crianças e sete adultos, entre eles três homens que, segundo autoridades, cometeram suicídio, com explosivos amarrados ao corpo.
Os soldados disseram ter encontrado muito material explosivo, além de faixas e uniformes do grupo terrorista Estado Islâmico.
A operação antiterrorismo envolve mais de dez mil soldados, numa caçada a 140 extremistas que pertencem a dois grupos islâmicos — um deles comandado por Zahran Hashim, o principal suspeito pelos atentados que mataram 253 pessoas no domingo de Páscoa.
O extremista Zahran Hashim vinha sendo monitorado por pregar o “extermínio de infiéis”, os não-muçulmanos que formam a maioria da população do Sri Lanka. E ainda que os serviços de inteligência do próprio país, da Índia e dos Estados Unidos já estivessem cientes das intenções do extremista, as autoridades do Sri Lanka não fizeram absolutamente nada para impedir os atentados.
Dez dias antes, a polícia local havia emitido um alerta afirmando que Hashim planejava um ataque de grandes proporções contra igrejas cristãs. Agora, o governo que não consegue explicar como ignorou a ameaça terrorista faz o possível para evitar uma tragédia maior.