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Acesso à água potável : Ufam desenvolve filtros de baixo custo para comunidades amazonenses enfretarem seca

O carvão feito do caroço do açaí é um projeto que visa garantir o acesso à água potável em regiões remotas. A universidade tem apresentado alguns projetos para o governo que têm, como principal objetivo, não permitir que os impactos da estiagem sejam tão severos.

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) apresentou ao Governo do Estado várias iniciativas inovadoras para mitigar os impactos da seca no Amazonas. Entre elas, um projeto inovador propõe assegurar o acesso à água potável em regiões remotas através da fabricação de carvão ativado a partir do caroço de açaí, combinado com a confecção de filtros de baixo custo.

Entre as soluções apresentadas pela academia ainda estão um projeto de adaptação climática com foco em comunidades tradicionais e o treinamento de brigadistas para combater incêndios florestais.

O reitor da Ufam, Sylvio Puga, ressaltou a importância da cooperação com o governo do estado para consolidar essas iniciativas.

“Apresentamos os projetos mais atualizados sobre mudanças climáticas e temos certeza de que a Ufam vai oferecer importantes soluções para o problema que se avizinha”, afirmou. A vice-reitora, Therezinha Fraxe, complementou: “Pela primeira vez na história do Amazonas, temos o Governo do Estado se precavendo contra eventos extremos. Para nós, da universidade, é muitíssimo importante estarmos juntos nessa luta contra grandes secas e grandes cheias.”

O vice-governador Tadeu de Souza liderou a equipe do governo, composta por especialistas que discutiram com reitores e cientistas da Ufam a renovação de cooperações técnicas e o alinhamento de novos acordos. Isto porque, estudos hidroclimatológicos indicam uma estiagem no segundo semestre deste ano tão severa quanto a de 2023.

“Estamos prestes a enfrentar novamente um período extremo vinculado aos acontecimentos climáticos, e precisamos nos preparar com esforço humanitário e, acima de tudo, com o planejamento de políticas públicas futuras. Quem vai subsidiar a reorientação dessas políticas são os formadores de conhecimento, quem produz conhecimento”, ressaltou o vice-governador.

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