
Depoimento do ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, acontece nesta terça-feira (1), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os atos de 8 de janeiro, pode ajudar a responder se houve ou não omissão do governo federal.
O ex-diretor da Abin negou ter adulterado dados dos relatórios da agência sobre os ataques aos Três Poderes. Ele disse ter elaborado uma planilha “que continha os alertas encaminhados pela Abin a grupos”, além de “alertas encaminhados por mim, pessoalmente, pelo meu telefone para o então ministro-chefe do GSI [Gonçalves Dias]”.
“Eu entreguei essa planilha para o ministro e ele determinou que fosse retirado o nome dele dali, porque ele não era o destinatário oficial daquelas mensagens. [Gonçalves Dias pediu] que ali fossem mantidas apenas as mensagens encaminhadas aos grupos de WhatsApp. Da parte da Abin, não houve nenhuma iniciativa de esconder que o ministro recebeu informações”, acrescentou Cunha.
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