Diogo Marcel Dill, de 34 anos, suspeito de matar o borracheiro Sidney da Silva Pereira, de 36 anos, se entregou à polícia na manhã deste domingo (28), na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em Manaus. Ele compareceu à unidade policial acompanhado de seu advogado.
O caso ganhou repercussão após o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretar, na última sexta-feira (26), a prisão temporária por 30 dias do suspeito. Até então, Diogo era considerado foragido.
O crime ocorreu na manhã do dia 25 de dezembro, na residência da vítima, localizada na Avenida Camapuã, zona Norte de Manaus. No local, Sidney também mantinha uma borracharia. De acordo com relatos de familiares à polícia, a confusão começou após a vítima colocar um louvor em volume alto em uma caixa de som, o que teria incomodado o vizinho.
Ainda segundo os familiares, o suspeito foi até o local e pediu que o som fosse desligado. Sidney teria apenas diminuído o volume, o que resultou em uma discussão entre os dois. Durante o desentendimento, o borracheiro foi atingido por golpes de faca e morreu no local.
O mandado de prisão temporária foi expedido pelo juiz Marcelo Cruz de Oliveira, da Central de Plantão Criminal do TJAM. Além da prisão, a Polícia Civil havia solicitado busca e apreensão em endereços ligados ao empresário e a quebra de sigilo telefônico, mas os pedidos foram negados pelo magistrado, sob o entendimento de que não havia demonstração concreta da necessidade das medidas.
Com a apresentação voluntária do suspeito, a Polícia Civil deve dar continuidade às investigações para esclarecer a dinâmica do crime e as circunstâncias que levaram à morte de Sidney da Silva Pereira. O empresário permanece à disposição da Justiça.
