
Para garantir a segurança alimentar da população do Estado, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) retirou de circulação, no ano de 2022, 40 toneladas de produtos de origem animal impróprios para consumo.
O número reflete a retomada de 100% das atividades dos produtores e de fiscalização, após o isolamento imposto pela Covid-19.
Em 2020, quando tiveram início as restrições para tentar conter a disseminação da doença, foram apreendidos 21.041 quilos de produtos de origem animal impróprios para consumo, quase metade do que foi retido no ano passado.
Condições inadequadas de armazenamento, matéria-prima com validade vencida, produção clandestina e problemas de rotulagem foram os principais motivos das apreensões.
Em 2022, os produtos cárneos lideraram o ranking dos mais apreendidos, com 17.540 quilos retirados de circulação. Em seguida estão pescados (15.429 kg), lácteos (6.769 kg) e ovos (1.080 unidades).
O gerente de Inspeção de Produtos de origem Animal da Agência, Eudimar Rocha, esclareceu que a Adaf só apreende produtos impróprios para consumo, pelo risco que representam à saúde humana.
Segundo ele, a ação da agência é fundamental para que só chegue ao consumidor um produto livre de contaminantes, como bactérias, fungos, vírus e substâncias tóxicas ou cancerígenas, que podem levar à morte.
Eudimar lembrou que apenas os estabelecimentos certificados têm garantia de produção em conformidade com rigorosos padrões higiênico-sanitários e que a população deve ficar atenta ao selo de inspeção na hora de comprar um produto de origem animal.
Qualquer cidadão pode encaminhar à Adaf denúncias relacionadas ao processamento de alimentos de origem animal por meio da Ouvidoria da autarquia, no telefone 99380-9174 (ligação e Whatsapp)