
Agentes da Defesa Civil do Amazonas concluíram nesta seemana o curso de Operador de Aeronave Remotamente Pilotada (RPA), com carga horária de 45 horas.
A formação incluiu conteúdos sobre legislação para operações com drones, segurança operacional, prática de voo, mapeamento aéreo, geoprocessamento fotométrico e análise de cenários de risco.
A capacitação habilita os agentes a utilizar drones no monitoramento de áreas vulneráveis e na resposta a desastres naturais como inundações, deslizamentos e queimadas.
Com essa ação, o Amazonas passa a integrar um grupo crescente de estados e municípios que adotam o uso de drones na gestão de riscos.
O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Francisco Máximo, disse que o treinamento com drones fortalece a atuação do órgão em situações de risco.
“O uso de drones representa um avanço significativo para a Defesa Civil. Com essa tecnologia, podemos acessar áreas de difícil alcance, obter imagens em tempo real e realizar mapeamentos precisos, garantindo ações mais ágeis e eficazes na proteção da população amazonense”, afirmou o secretário.
Tecnologia para prevenção de desastres
No Espírito Santo, a Defesa Civil utiliza drones para mapeamento tridimensional de áreas suscetíveis a desastres meteorológicos, como parte de uma estratégia de prevenção.

Já em Niterói (RJ), o projeto DroNit estuda a aplicação de aeronaves remotamente pilotadas para reduzir o tempo de resposta em situações de emergência e ampliar a cobertura de monitoramento.
Fora do Brasil, Moçambique desenvolve iniciativas semelhantes, empregando drones no mapeamento de áreas afetadas por enchentes, ciclones e outros eventos extremos. A ferramenta tem sido usada como apoio à resposta emergencial em comunidades isoladas.
O uso de drones também faz parte do conceito de cidades inteligentes, que incorporam tecnologias digitais para melhorar a gestão pública, ampliar a prevenção e reduzir os impactos de eventos climáticos extremos.