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Alckmin garante que ZFM está no plano de reindustrialização

De acordo com o vice, a reindustrialização terá foco em investimentos no meio ambiente para uma indústria verde. Zona Franca de Manaus gera cerca de 100 mil empregos na região.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (4) que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) vai atuar no programa de industrialização do país.

A declaração foi dada por Alckmin durante sua posse como titular da pasta da indústria e comércio (MIDC). Como governador de São Paulo, o político chegou a ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os incentivos fiscais do modelo Zona Franca.

O tom, agora no governo Lula, é diferente. Para Alckmin a autarquia terá um papel importante no programa e reindustrialização, expansão do comércio e de fortalecimento dos serviços no Brasil:

“O Brasil precisa conceber programas de apoio às startups, a todo tipo de empreendedorismo inovador, à inovação tecnológica. O setor de serviços e as novas formas de prestação, as novas relações de emprego e geração de renda, tudo passa por uma fase de diagnóstico e prognóstico, que haverá de ser positivo”, disse o novo ministro, e complementou:

“Apex, Inmetro, Suframa, Inpi, nosso BNDES e o Sebrae, junto com o novo MIDC, trabalharão para levar adiante o grande e inovador programa de reindustrialização, de expansão do comércio e de fortalecimento dos serviços no Brasil”.

Com a declaração, Alckmin deixou subentendido de que a Suframa voltará ao guarda-chuva do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No governo Bolsonaro, a autarquia ficou sob a responsabilidade do Ministério da Economia e foi comandada pelo general Algacir Polsin.

Ainda não houve indicação de nenhum nome para chefiar a pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o deputado José Ricardo (PT), que também é economista, desponta entre um dos possíveis cotados para assumir o órgão.

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