Pode vir da mediação da Assembleia Legislativa do Amazonas uma solução para a greve dos professores da rede estadual, que já caminha para dois meses de prejuízos ao setor de educação.
Essa saída é um termo de compromisso que está sendo costurado pelos deputados com o Governo do Estado e a categoria dos educadores, representados pelos sindicatos dos Trabalhadores em Educação (Sinteam) e dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical).
Do lado de fora da sede e no auditório da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), professores da rede estadual pediam ajuda dos parlamentares na para resolver o impasse de reajuste salarial que já leva a uma greve de 30 dias.
Entre os brados de guerra, os servidores da educação diziam:
“Josué Neto, resolve aí. A bronca agora é aqui!”.
Referiam-se ao presidente da ALE-AM, que interrompeu início de sessão comemorativa de 100 dias de mandato para se reunir com os líderes do movimento por volta de 10h.
O governador Wilson Lima (PSC) enviou aos deputados a mensagem com a proposta de reposição salarial de 4,73% (incluindo perdas residuais referentes às datas-bases de 2015 a 2018), progressões horizontais para 16 mil servidores, progressões verticais (12%, 50% e 55%) para 1,7 mil servidores, reajuste de R$ 30 no auxílio-alimentação, reajuste no auxílio-localidade (100% para professores do interior e 233% para zona rural) e ampliação do vale-transporte dos professores que cumprem 40 horas semanais.