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Alejandro será levado para o CDPM 1

Foto: Divulgação Internet

Alejandro Valeiko já está em uma unidade prisional do complexo penitenciário, no Km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Após se apresentar e passar toda a tarde de ontem (7) na Delegacia de Homicídios, ele esteve à noite no Instituto Médico Legal (IML), de onde foi levado de “camburão” para a prisão.

Ele iniciou o cumprimento de prisão temporária no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) 1, na manhã de hoje (8). A informação foi confirmada pelo advogado Yuri Dantas, um dos responsáveis pela defesa do filho da primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko.

“A prisão provisória é geralmente cumprida na delegacia de polícia. Dessa forma os investigadores têm acesso direto e rápido à fonte. No caso, os possíveis suspeitos”, afirma o advogado Yuri Dantas.Newsletter – Receba os destaques do portal A Crítica todos os dias no seu e-mail.

Suspeito de participação na morte de Flávio Rodrigues dos Santos, 42, Alejandro é o único dos cinco envolvidos no crime que está em um presídio estadual. Os outros cinco presos estão detidos em delegacias da cidade. Ele teve a sua prisão temporária revertida em domiciliar, que depois foi revogada e novamente convertida para temporária pelo desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).

O magistrado alegou que os distúrbios psiquiátricos e o laudo particular não justificavam a prisão domiciliar. Saraiva disse ainda em seu despacho que a súbita viagem de Alejandro pareceu suspeita porque deu a entender que estivesse prevendo que fosse custodiado temporariamente. “Tanto que foi tido pela própria polícia, ao ensejo de cumprimento, como estando em lugar incerto e não sabido, o que significa dizer tratar-se de um foragido”, escreveu o juiz.

O desembargador justificou a sua decisão afirmando que a anormalidade mental de Alejandro ou uso abusivo de drogas ilícitas são questões para serem analisadas posteriormente, não se prestando a uma medida relevante para as investigações policiais. “Até porque se trata de crime praticado por vários autores e com mostras de certa barbaridades, deixando perplexa a própria sociedade”, disse ele.

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