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Alvo da PF, ativista Sara Winter é expulsa do DEM

Apoiadora de Bolsonaro que já quis entrar no BBB é uma das investigadas na Operação Fake News em inquérito instaurado pelo STF

A ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, teve a filiação ao DEM cancelada pela direção do partido nesta terça-feira, 2. Ela era filiada desde abril de 2018. De acordo com nota oficial, Sara descumpriu “deveres éticos previstos estatutariamente”. “É importante ressaltar que o Democratas repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado de Direito, ao Regime Democrático e às instituições brasileiras”, informou o partido em comunicado assinado pelo presidente, ACM Neto.

A líder do grupo conhecido como 300 pelo Brasil, formado por bolsonaristas radicais, foi um dos 29 alvos da operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão de investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito sobre fake news. Os acusados são apontados como autores de notícias falsas e ameaças aos ministros da Corte.

Em reação à “visita” de policiais federais em sua casa, Sara distribuiu ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes e disse que iria “trocar socos” com ele. O Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar as ameaças.

Nesta segunda-feira, 1º, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), entrou com um pedido de instauração de inquérito contra a ativista para a apuração de 31 supostos crimes de difamação e um de ameaça feitos a Doria por meio de publicações no Twitter.

Fundadora do Femen Brasil – Atualmente, conhecida como uma das maiores lideranças da extrema direita, a jovem já se dedicou às causas feministas protestando a favor do aborto de topless. Ela é uma das investigadas na Operação Fake News, no inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que apura ameaças feitas a ministros da Corte. Sara foi fundadora do Femen Brasil. O grupo, criado originalmente na Ucrânia em 2008, é famoso por protestar de topless. Em 2014, ela passou a se posicionar contra as pautas que defendia no movimento feminista.

No site oficial dela, Sara, cujo nome de batismo é Sara Fernanda Giromini, se define como uma palestrante e escritora que “militava contra o cristianismo, em favor da homossexualidade e do aborto”. Após sofrer um aborto, contudo, “se converteu ao cristianismo. A ex-líder do Femen, que classifica como o grupo mais radical do mundo na defesa do feminismo, ela se dedica atualmente a defender as causas pró-vida e pró-família e “luta contra o aborto, a ideologia de gênero, as drogas, a doutrinação marxista, a jogatina e a prostituição”.

Sara foi candidata a deputada federal pelo Democratas do Rio de Janeiro nas eleições de 2018, mas não conseguiu se eleger. Ela é natural de São Paulo e conta que já passou por vários tipos de abusos, inclusive sexuais.

mulher com fogos

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