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AM: audiência debate recuperação das pontes que desabaram na BR-319

Na quarta-feira da semana passada, 7 de junho, o Dnit informou  que as obras das novas pontes que vão substituir as estruturas nos rios Curuçá e Autaz Mirim começam agora em junho e julho, respectivamente.

Uma audiência pública vai debater a recuperação das duas pontes que desabaram na BR-319, no Amazonas, no ano passado. O evento está previsto para ocorrer na terça-feira (13), às 11h45, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Zona Centro-Sul de Manaus.

A ponte sobre o Rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro de 2022, deixando cinco mortos e 14 feridos. No dia 8 de outubro do mesmo ano, ou seja, 11 dias depois, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também caiu. O segundo desabamento não fez vítimas.

Após os acidentes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) montou estruturas improvisadas nos dois trechos e, até o momento, as pontes não foram recuperadas.

Audiência pública

A Assembleia Legislativa do Amazonas informou que os desabamentos das pontes estão prejudicando diretamente os moradores de cinco cidades do Amazonas: Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Nova Olinda do Norte e Manaquiri.

“Conforme os representantes desses municípios, em 30 dias, pelo menos 120 mil pessoas circulam pela BR-319”, destacou a Aleam.

Conforme o presidente da Casa legislativa, Roberto Cidade (UB), moradores, comitivas de vereadores e produtores dos municípios atingidos enviaram reclamações aos deputados estaduais.

“Já estamos na metade do ano e até o momento nada de concreto foi apresentado para resolver esse problema que tem causado muitos transtornos”, afirmou Cidade, por meio da assessoria de comunicação.

O deputado vai presidir a audiência de terça-feira que, segundo a Aleam, deve contar com a presença do superintendente do Dnit no Amazonas, Luciano Moreira de Souza Filho.

BR-319

Principal via de ligação do Amazonas com o restante do país por terra, a BR-319 enfrenta problemas de infraestrutura há mais de 30 anos. Motoristas e pedestres reclamam de atoleiros, que tornam vários trechos da rodovia intrafegáveis.

Impasses sobre adequações ambientais junto ao Ibama têm adiado, por anos, a pavimentação e recuperação dos trechos da rodovia. Na semana que passou, o Dnit informou que vai começar a recuperação do Lote C da BR, um trecho que abrange 52 quilômetros da rodovia.

No entanto, a rodovia depende de duas licenças e não tem consórcio para pavimentar o trecho, após o contrato com a empresa ter sido rescindido.

Como a BR é cortada por rios da Amazônia, a manutenção e a construção de novas pontes também são fundamentais para manter a trafegabilidade na rodovia.

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