
O Amazonas recebeu, na madrugada desta quarta-feira (17), como parte da ”Operação Gratidão”, mais um paciente vindo do estado de Rondônia, para dar continuidade ao tratamento de Covid-19 em Manaus.
Outros dois pacientes também de Rondônia já haviam sido transferidos para Manaus, na madrugada de terça-feira (16). Além deles, outras duas pessoas vindas de Porto Velho (RO) chegaram à capital amazonense no primeiro fim de semana de março, durante uma ação emergencial realizada enquanto o Amazonas se preparava para iniciar, de fato, a Operação Gratidão.
Além de prestar solidariedade aos outros estados, a missão é, também, um reconhecimento ao apoio que o Amazonas recebeu de 17 unidades federativas que acolheram pacientes com Covid-19, nos meses de janeiro e fevereiro, em que o estado enfrentou o momento mais crítico da pandemia.
Ao todo, 542 pessoas foram transferidas para outras localidades do país. Até terça-feira (16/03), 432 pacientes receberam alta médica, dos quais 418 retornaram ao Amazonas, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
A “Operação Gratidão”, assim como as demais ações de enfrentamento à pandemia, é resultado de um planejamento alinhado entre o Governo do Amazonas, órgãos de controle e o Ministério da Saúde.
Leitos – Além do Delphina Aziz, a operação conta com leitos no Hospital Nilton Lins, na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado e no Pronto-Socorro Platão Araújo.
O planejamento da SES-AM para receber pacientes de outros estados será consolidado em um Mapa Diário de Leitos da “Operação Gratidão”, com a quantidade de leitos disponíveis na rede, o número de remoções em andamento dentro do Estado, o número de pacientes locais aguardando remoções já com vagas reservadas, o saldo remanescente e os leitos disponibilizados para pacientes de fora.
Taxa de ocupação – Até esta terça-feira, conforme informado no boletim diário de novos casos de Covid-19, emitido diariamente pela Fundação de Vigilância em Saúde no Amazonas (FVS-AM), a taxa de ocupação de leitos clínicos na rede pública estava em 50,76%; enquanto a de UTI era de 79,62%.