
Os dados da Fundação de Vigilância em Saúde Drª Rosemary Costa Pinto apontam que no período de janeiro a setembro deste ano houve uma redução de 45,66% nos casos de malária, frente ao registrado em 2021.
Isso porque do início de 2022 até o mês passado foram diagnosticados 38.718 casos contra 44.784 do ano anterior.
No Amazonas, o mosquiteiro impregnado com inseticida de longa duração é uma medida utilizada em algumas localidades.
Um método de proteção individual para impedir o contato do mosquito com as pessoas sadias, evitando a transmissão.
A FVS em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde, realiza a avaliação de um projeto voltado ao uso da ferramenta em Coari e Humaitá.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS, Elder Figueira, explica que o método utilizado utiliza dois inseticidas.
O equipamento, considerado uma ferramenta para complementar as ações de controle vetorial no país, é importante para atender o pedido da Organização Mundial da Sáude.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do tipo plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles.
Uma das orientações dadas a população é evitar exposição ao mosquito no final da tarde, durante a noite e ao amanhecer, além de utilizar roupas cobrindo os braços e pernas; usar repelentes e mosqueteiros e colocar telas nas portas e janelas das residências.