
Ao contrário do que ocorre no Brasil, onde o mês de janeiro de 2022 se tornou o mais mortal desde o início da série história, os Cartórios de Registro Civil do Amazonas registraram no primeiro mês do ano um total de 1.539 óbitos, uma redução de 72% no número de falecimentos na comparação com janeiro do ano passado. Entre as reduções verificadas, as mortes por Covid-19 tiveram redução de 94%.
Por outro lado, as mortes por Causas Violentas – aquelas em razão de homicídios, acidentes de veículos, suicídio, entre outras – tiveram um aumento de 85%, sendo 171 no último janeiro contra 92 no mesmo mês do ano passado. Em 2020, essas mortes chegaram a 205 registros e, em 2019, 160, o que sugere que em 2021 o número caiu drasticamente por conta do isolamento social no estado.
Os dados são do Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/BR), abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 Cartórios de Registro Civil do País – presentes em todos os 5.570 municípios brasileiros -, e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que utilizam como base os dados dos próprios cartórios brasileiros.
Entre as causas de mortes naturais disponibilizadas pelo Portal da Transparência, a que apresentou maior redução, comparando os janeiros de 2022 e 2021, foi Covid-19 (-94%), reflexo da vacinação no estado. As demais causas também seguiram a tendência de queda: Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG (-70%); Indeterminada (-76%); Insuficiência Respiratória (-55%); Pneumonia (-52%); Acidente Vascular Cerebral – AVC (-46%); Cardiovasculares (-30%); Infarto (-6%); e Septicemia (-2%).