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AM: seringueiros recebem apoio da extração ao comércio da borracha

Historicamente, um dos maiores produtores de látex do Amazonas, o município de Manicoré (331 quilômetros de Manaus), por meio da Unidade Local (UnLoc) do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), dá prosseguimento ao projeto prioritário da borracha (PPB), importante segmento econômico na sociedade local, localizada no sul do Amazonas, na microrregião do rio Madeira.

Nesta sexta-feira (13), foi feita a pesagem (romaneio) e encaminhamento de 15 toneladas dessa matéria prima para comercialização com uma multinacional.

Essa borracha foi coletada pelos seringueiros da Associação de Moradores Agroextrativistas da Comunidade do Igarapezinho, e Associação dos Moradores Agroextrativistas da Comunidade de Terra Preta e São José do Atininga.

O assessoramento é feito pelos técnicos da Unloc Manicoré, com a engenheira florestal Francilene Lisboa, sob a responsabilidade da engenheira agrônoma Mariza Jurema, gerente.

O Idam tem diversos projetos prioritários, que são aqueles com maior potencial econômico. De acordo com o diretor-presidente, Daniel Borges, essas atividades demandam maior acompanhamento e atenção, por já possuírem uma demanda de mercado e uma produção consolidada.

Depois de pesado, todo o material foi encaminhado para o adequado armazenamento em um galpão específico da empresa “Borracha da Amazônia”.

Em alguns dias será levado ao estado da Bahia, onde passará pelo beneficiamento, transformando-se a maior parte em pneus para o mercado automotivo brasileiro.

No mercado comum, o quilo custa em média R$6,50. Esse valor ganha o acréscimo de R$1,00 do Prêmio de Sustentabilidade Michelin Pneus, R$4,00 dos Serviços Ambientais do Seringueiro e R$ 0,50 do programa Preço Justo, totalizando R$ 12,00 por cada quilo entregue, sendo um valor atrativo, que mantém os mais velhos na atividade e desperta nos mais novos o interesse pelo mercado da borracha.

Apoio Municipal

A prefeitura de Manicoré, parceira do Idam em algumas ações, tem apoiado todas as iniciativas de fortalecimento do setor primário, tendo em vista que essa é a principal fonte de renda do município, diferente da maioria das cidades amazonenses, que dependem das políticas públicas.

Além da agricultura desenvolvida, com destaque para a melancia e banana, o extrativismo florestal também garante altos rendimentos para as famílias.

O prefeito municipal, Lúcio Flávio do Rosário (PSD), garante que mesmo com algumas limitações orçamentárias, entende a necessidade de apoiar e fomentar o trabalho dos agricultores e extrativistas, seja de forma individual ou organizados em associações e cooperativas.

“É o setor primário que construiu e fez crescer nossa cidade. Estamos no meio da Floresta Amazônica, temos a vocação para o desenvolvimento de diversas culturas, como a extração do látex da borracha por exemplo.

Acreditamos no desenvolvimento sustentável e por isso parabenizamos os bons resultados dos nossos trabalhadores”, concluiu Lúcio Flávio.

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