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‘Amacro’: zona de desenvolvimento com Amazonas, Acre e Rondônia deve ser criada nos próximos dias

Amacro, deve é traçar um planejamento de ações a serem conduzidas pelos três estados com foco nos segmentos agrário, industrial e de serviços.

O governador Wilson Lima participou, nesta terça-feira (02), de uma reunião virtual para a apresentação do projeto de criação de uma zona de desenvolvimento econômico e de conservação da natureza na região que compreende o sul do Amazonas, leste do Acre e noroeste de Rondônia. A reunião foi coordenada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

A iniciativa, denominada de Amacro, foi apresentada no encontro pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e será lançada em abril, em Rondônia.

A atuação coordenada com os estados do Acre e Rondônia vem sendo discutida pelo governador Wilson Lima desde o início da gestão dele. Com a Amacro, a expectativa é traçar um planejamento de ações a serem conduzidas pelos três estados com foco nos segmentos agrário, industrial e de serviços.

“A área é muito promissora e tem um potencial muito grande para a plantação de grãos. No sul do Amazonas temos a produção crescente de soja, arroz e milho, e essa colheita aumenta significativamente. O setor primário foi o que conseguiu passar por esse momento de pandemia sem ter um agravamento tão sério; é a partir dele que a gente coloca alimento na mesa das nossas famílias”, destacou o governador do Amazonas sobre a Amacro.

Amazonas Mais Verde – Wilson Lima destacou ainda que, em setembro do ano passado, lançou o programa “Amazonas Mais Verde”, para fortalecer o desenvolvimento econômico sustentável, além da regularização fundiária e ambiental, como estratégia para conter o avanço do desmatamento e das queimadas, em especial nos municípios do sul do estado e na Região Metropolitana de Manaus (RMM). O investimento é de R$ 56 milhões, em recursos repatriados pela Operação Lava Jato e o projeto está em fase de execução.

Projeto piloto – A superintendente do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Caroline Löw, justificou que o projeto da Amacro é necessário para enfrentar a pressão sobre o meio ambiente, uma vez que a região é um arco de povoamento adensado. Ela disse ainda que o projeto será piloto para outras regiões da Amazônia como Alto Solimões, Marajó e Transamazônica.

“A Amacro vai estabelecer um cinturão de proteção de floresta e proporcionar alternativas para a população potencializando as vocações locais de bioeconomia e circuitos produtivos agrosustentáveis (fruticultura, piscicultura, agropecuária) com ações multisetoriais (infraestrutura, logística, turismo, capacitação, P&D e TIC)”, destacou Caroline Löw.

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