
Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), divulgou nesta quinta-feira (17) o Informe Epidemiológico das Arboviroses no estado.
O levantamento, com dados registrados até o dia 17 de julho de 2025, aponta um total de 12.769 casos suspeitos notificados desde o início do ano.
Entre os casos confirmados, a maioria é de dengue, com 3.520 ocorrências atestadas por critérios laboratoriais ou clínico-epidemiológicos. Também foram confirmados 98 casos de chikungunya, 57 de febre de Mayaro, 13 de zika e nenhum de febre Oropouche. Duas mortes por dengue foram registradas até o momento.
Os dados são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
O levantamento também apresenta os municípios com maior número de notificações no período de 1º de janeiro a 17 de julho:
- Manaus – 2.636 casos
- Jutaí – 940
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- Atalaia do Norte – 907
- Envira – 852
- Eirunepé – 783
- Guajará – 695
- Tefé – 679
- Ipixuna – 647
- Tabatinga – 605
- Benjamin Constant – 504
- Manacapuru – 440
- Presidente Figueiredo – 387
Assistência e sinais de alerta
A SES-AM orienta que casos leves sejam tratados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios. Já os casos graves devem ser levados imediatamente a unidades de emergência.
Entre os sinais de risco da dengue, estão:
- Alterações na pressão arterial
- Dor abdominal intensa
- Sinais de hemorragia, como sangramento na gengiva ou olhos
- Equipes da rede estadual estão capacitadas para prestar atendimento adequado.
- Prevenção segue como principal estratégia
A FVS-RCP reforça que a principal forma de evitar as arboviroses é o combate aos criadouros de mosquitos, como água parada em quintais, caixas d’água e entulhos.
A prevenção contra a Febre Oropouche, além disso, inclui evitar regiões de mata ou beira de rio entre 9h e 16h, limpar terrenos e utilizar repelente.
Atualmente, 44 municípios do Amazonas oferecem vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, como forma complementar de proteção.