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Amazonas: 51 municípios podem ter recursos federais suspensos

Os municípios que deixaram de homologar os dados foram notificados automaticamente pelo Siops para regularizar a situação.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alertou que 51 municípios do Amazonas podem ter suspensas as transferências constitucionais e/ou condicionado o uso das transferências federais porque deixaram de informar dados sobre a Saúde via Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).

Os dados deveriam ter sido transmitidos para o Ministério da Saúde via Siops até 30 de janeiro de 2023. Os municípios que deixaram de homologar os dados foram notificados automaticamente pelo Siops e devem regularizar a situação.

Segundo o relatório gerado pelo Siops automaticamente, os municípios amazonenses que não enviaram os dados referentes ao 6º bimestre de 2022 foram:

  • Amaturá,
  • Anamã,
  • Anori,
  • Atalaia do Norte,
  • Autazes, Barcelos,
  • Barreirinha,
  • Beruri,
  • Boa Vista do Ramos,
  • Boca do Acre, Borba,
  • Caapiranga,
  • Canutama,
  • Carauari,
  • Careiro,
  • Coari,
  • Codajás,
  • Eirunepé,
  • Envira,
  • Fonte Boa,
  • Guajará,
  • Humaitá,
  • Ipixuna,
  • Itacoatiara,
  • Itapiranga,
  • Japurá,
  • Juruá,
  • Jutaí,
  • Lábrea,
  • Manacapuru,
  • Manaquiri,
  • Manaus,
  • Manicoré,
  • Nhamundá,
  • Nova Olinda do Norte,
  • Novo Airão,
  • Novo Aripuanã,
  • Parintins,
  • Pauini,
  • Presidente Figueiredo,
  • Rio Preto da Eva,
  • Santa Isabel do Rio Negro,
  • Santo Antônio do Içá,
  • São Paulo de Olivença,
  • São Sebastião do Uatumã,
  • Tabatinga,
  • Tefé,
  • Tonantins,
  • Uarini,
  • Urucará
  • Urucurituba.

Segundo a CNM, em todo país, até o dia 02 de março, mais de 5,3 mil municípios não fizeram a comunicação de dados junto ao Siops e também podem ter os recursos de transferências constitucionais suspensos.

O Siops é um sistema informatizado, de alimentação obrigatória e acesso público, operacionalizado pelo Ministério da Saúde, instituído para coleta, recuperação, processamento, armazenamento, organização e disponibilização de informações referentes às receitas totais e às despesas com saúde das três esferas de governo (Municipal, Estadual e Federal).

Por meio do Siops é feito o acompanhamento e o monitoramento dos valores aplicados pelos Entes federados em ações e serviços públicos de saúde, a fim de verificar a aplicação mínima de recursos conforme Lei Complementar 141/2012, sem prejuízo às atribuições próprias dos Poderes Legislativos e dos Tribunais de Contas.

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