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AM adere ao plano nacional para reduzir mortes no trânsito

O Estado do Amazonas aderiu, nesta semana, ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).

O objetivo é trazer mais efetividade na promoção das ações para tornar o trânsito mais seguro.

Essa é uma iniciativa que visa atingir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir o número de óbitos, bem como de lesões decorrentes de acidentes de trânsito, em 50% até 2030.


No Amazonas, já houve registro de recuo no número de acidentes de trânsito, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), entre os anos de 2020 e 2021.

De janeiro a dezembro de 2021 foram registrados 9.212 acidentes no estado, contra 14.569 em 2020, uma queda de 37%. Os dados se referem à soma dos acidentes envolvendo vítimas fatais, vítimas lesionadas e danos materiais.

Crescimento das mortes

Desses três tipos de acidentes (fatais, lesionados e danos materiais), dois tiveram redução na comparação entre os anos de 2020 e 2021, em todo o estado.

Os acidentes com danos materiais tiveram redução de 45%, e com vítimas lesionadas, de 24%.

Mas o número de vítimas fatais não recuou. Em Manaus foram registradas 228 mortes no trânsito em 2021, contra 234, em 2020, um crescimento de 6%. No interior foram 101 mortes no trânsito em 2021, contra 76 em 2020, mais de 30%.

Ações

Segundo o Plano, foram estabelecidas mais de 154 ações estruturadas em seis pilares, que envolvem todas as áreas de trânsito, como gestão da segurança no trânsito, vias seguras, segurança veicular, educação para o trânsito, atendimento a vítimas, e normatização e fiscalização. Os Estados têm dez anos para implementar essas ações.

Custo anual é de R$ 60 bilhões

No ano passado, foram registrados 5.391 óbitos nas rodovias federais. O custo dos acidentes no país chega a cerca de R$ 60 bilhões por ano, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada).


Outras 21 unidades da Federação já aderiram ao plano. São elas: Distrito Federal, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Além disso, Santa Catarina, Minas Gerais, Roraima, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Acre, Paraíba, Rondônia, Piauí, Aracaju e Maceió.

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