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Amazonas apresenta projeto-piloto de aterro sanitário para Iranduba

Em reunião realizada no Ministério Público do Trabalho do Amazonas e Roraima (MPT-AM/RR), o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Amazonas, Marcellus Campêlo, apresentou o projeto-piloto do aterro sanitário em Iranduba.

O evento, conduzido pela procuradora-chefe do MPT, Alzira Costa, abordou as políticas nacionais de saneamento básico e de resíduos sólidos.

O projeto visa atender toda a população de Iranduba, garantindo tratamento adequado dos resíduos, reciclagem e reuso de materiais.

“Queremos expandir essa iniciativa para outros municípios, melhorando a qualidade de vida no interior do estado”, afirmou Campêlo, destacando o apoio do governo estadual mesmo sendo uma responsabilidade municipal.

A proposta inclui a construção de um galpão para triagem dos resíduos, miniusinas de reciclagem e um pátio para estocagem dos materiais antes do envio para indústrias. Catadores organizados realizarão a triagem inicial, com foco na geração de renda.

O projeto também prevê áreas para o tratamento de resíduos hospitalares, de poda e outros tipos específicos.

O investimento total é de R$ 4,1 milhões, sendo R$ 3,96 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e R$ 177,5 mil de contrapartida estadual.

O projeto, aprovado em novembro de 2024, está em fase de licenciamento ambiental junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Campêlo também falou sobre a Microrregião de Saneamento Básico, criada este ano para unir o Estado e os 61 municípios do interior do Amazonas, com o objetivo de melhorar o abastecimento de água e o tratamento de esgoto.

Como exemplo, citou o Programa de Saneamento Integrado (Prosai), em Parintins, que já está levando água tratada para toda a população e iniciando a implantação da rede de esgoto.

A procuradora-chefe do MPT-AM/RR, Alzira Costa, destacou que o objetivo do encontro foi discutir a implementação da PNSB e da PNRS, com foco na melhoria da gestão de resíduos e no fortalecimento das práticas de coleta seletiva nos municípios do Amazonas.

“A reunião foi uma oportunidade para compartilhar experiências, desafios e soluções integradas que promovam a sustentabilidade e a inclusão social, especialmente dos catadores de materiais recicláveis”, ressaltou a procuradora.

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