No entanto, alguns clubes já se anteciparam e retomaram as atividades junto com as academias, no dia 29 de julho.

Clubes de dança e esportes de combate (artes Marciais) estão autorizados a retomar as atividades presenciais no Amazonas a partir desta terça-feira (1º). A retomada faz parte do plano de reabertura gradual do comércio e atividades não essenciais, que teve início no dia 1º de junho e acontece por meio de ciclos.
Segundo o Governo do Amazonas, o plano de reabertura foi elaborado com base em indicadores técnicos que comprovam queda nos números da Covid-19 na capital.
O Decreto nº 42.550 reformula o cronograma do Decreto nº 42.330, de 28 de maio, e inclui atividades de cultura, esporte e lazer no plano de reabertura, além disso, prevê a retomada seguindo um protocolo específico de prevenção.
Segundo o gerente de produtos da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Jackson Alagoas, fiscalizações seguem sendo realizadas junto da Visa Manaus. Ele diz que, mesmo com a reabertura, as medidas restritivas se mantêm e, que neste momento, é importante contar com o “bom-senso” de cada pessoa na hora do contato físico.
“Quanto maior for o contato físico, maiores são os riscos. As pessoas devem avaliar se precisam dessa exposição, pois o vírus continua circulando e não se sabe quando vai encontrar alguém contaminado”, comentou.
Clubes de dança e de esportes devem adotar seguintes medidas:
- Lotação máxima de 50% da capacidade total do estabelecimento;
- Utilização correta e obrigatória de máscaras para frequentadores e funcionários nos locais de circulação;
- Todas as instalações locais devem ser higienizadas de forma intensiva, principalmente as superfícies e locais de maior contato pelas pessoas.
- As áreas de acesso comum, como pavilhões, corredores, pistas, sanitários devem ser monitoradas e funcionários devem conduzir os visitantes para que não ocorra aglomeração.
- Organizar a entrada e a saída dos frequentadores, de preferência por meio de acessos distintos.
De acordo com decreto, a autorização para o funcionamento dos estabelecimentos poderá ser revista, a qualquer tempo, com base nos indicadores técnicos, relativos ao tema, tais como, a disponibilidade de leitos de UTI e clínicos, a taxa de transmissão do vírus, a ocorrência de novos casos e demais dados epidemiológicos.
Coronavírus no Amazonas
O Amazonas foi o primeiro estado a ter o sistema de saúde em colapso, durante o pico da pandemia, em maio, no entanto, o estado vem, ao longo dos meses seguintes, apresentando uma leve redução nos números de novos diagnosticados e mortos.
Em agosto, o número de leitos destinados para pacientes internados com o novo coronavírus na rede pública de saúde do Amazonas foi reduzido pela metade, comparado ao número ofertado durante o pico da pandemia no estado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
Conforme o órgão, a diminuição do número de internações permitiu que os leitos destinados à pacientes com Covid-19 fossem reordenados para pacientes com outras doenças.