O desenvolvimento do Plano Estadual de Bioeconomia do Amazonas deu mais um passo com uma série de reuniões realizadas entre 15 e 22 de janeiro na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), em Manaus.
Os encontros reuniram o Comitê Gestor do plano e representantes de instituições externas, que contribuíram com propostas e ajustes para moldar os pilares estruturantes do projeto.
Entre os temas discutidos, estiveram a regulação do uso de recursos naturais, a inclusão de tecnologias limpas e o incentivo à descarbonização, sempre considerando as particularidades da biodiversidade amazônica.
As contribuições técnicas buscavam ampliar as perspectivas práticas para a construção de um documento que atenda às demandas de diferentes setores.
A próxima fase do plano incluirá escutas regionais, previstas para fevereiro, em cidades do interior do Amazonas. Essa etapa será aberta ao público e contará, principalmente, com a participação de representantes dos Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCTs), além de Organizações da Sociedade Civil e do setor privado.
Segundo Biatris Rocha, assessora do Departamento de Bioeconomia da Sedecti, as contribuições das populações locais serão fundamentais para que o documento final reflita as realidades do estado.
O plano abrange áreas como governança integrada, promoção da inclusão social, valorização do conhecimento tradicional e do patrimônio genético, combate às mudanças climáticas por meio de tecnologias limpas e a conexão das cadeias produtivas amazônicas com demandas globais por sustentabilidade.
A meta é estabelecer diretrizes que conciliem o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, reforçando o papel do Amazonas como protagonista na bioeconomia nacional e internacional. Após a etapa de escutas regionais, as propostas serão sistematizadas e incorporadas ao texto final do plano, que passará por revisão antes de ser apresentado.
*Com informações da assessoria