Por outro lado, o Estado tem confirmado sua força como polo regional de inovação e alcançado melhorias e aparece como o 2º colocado no ranking da Região Norte.

Nos últimos cinco anos, o Amazonas tem confirmado sua força como polo regional de inovação e alcançado melhorias em diversos indicadores-chave, o que faz do estado o 2º colocado no ranking da Região Norte. Por outro lado, o Estado caiu duas posições e é 18º no Índice de Inovação dos Estados 2025, ranking da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará) em parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Em 2024, o estado ocupava a 16ª colocação.
O estudo avalia as 27 unidades da federação a partir de 12 indicadores. Os cinco primeiros são: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
A inovação pode ser entendida como a implementação de novidades em produtos e processos para melhoria do desempenho produtivo e ao atendimento de necessidades sociais e de consumo.
No ranking geral, o Amazonas registrou índice de 0,162 mantendo posição intermediária. Em outro critério, o Índice de Capacidades que mede infraestrutura, instituições e recursos para inovação o estado aparece em 21º lugar.
E é o 16º no Índice de Resultados, que avalia a efetividade do ambiente inovador. Em 2024, o Amazonas ocupava a 16ª colocação no índice nacional de capacidades e era o 15º colocado no índice de resultados.
Em 2025, no indicador de Capital Humano – Graduação, que se refere à formação de profissionais de nível superior para o desenvolvimento de setores tecnológicos e produtivos locais, o Amazonas alcançou a 13ª colocação nacional. Nesse quesito, na comparação 2025-2024, a maior queda foi registrada pelo estado com recuo de quatro colocações (9º no ano passado).
Na inserção de mestres e doutores, que mede a participação de profissionais com esse grau de escolaridade na indústria e em setores mais propensos à inovação tecnológica, como tecnologia da informação e comunicação e em PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação), o estado repetiu a mesma colocação de 2024 – é o 9º. No indicador de Capital Humano – Pós-Graduação, o Amazonas mantém a posição de 18º lugar desde 2021.
No indicador de produção científica, o estado figura apenas na 19ª posição. O resultado mostra limitações na geração de pesquisas e na consolidação de uma base científica capaz de sustentar avanços mais robustos em inovação. Na comparação anual (2025-2024), o Amazonas perde para o Pará.
O estado vizinho apresentou bom desempenho, subindo quatro posições e alcançando o 9º lugar. O Amazonas cresceu uma posição em relação ao ano passado.
Na comparação regional, o Amazonas ocupa a 2ª posição no Norte no ranking geral de inovação, atrás do Pará (15º nacional, 1º na região). Rondônia (21º no Brasil, 3º no Norte), Tocantins (23º nacional, 4º na região), Acre (24º no Brasil, 5º no Norte), Amapá (25º nacional, 6º na região) e Roraima (26º no Brasil, 7º no Norte) completam a lista.
Mesmo com essa liderança, a Região Norte como um todo permanece em último lugar entre as cinco grandes regiões do país.

Confira o estudo completo.
O Índice de Inovação
O Índice de Inovação dos Estados 2025 é um instrumento estratégico desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Observatório da Indústria Ceará, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI); e com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Sebrae Nacional.
As 27 unidades federativas brasileiras são avaliadas de acordo com seu desempenho inovador. Criado para oferecer um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação, o Índice é uma pesquisa pioneira no Brasil, que mensura tanto os pontos fortes quanto as fragilidades, fornecendo dados essenciais para orientar políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento da inovação em nível estadual e regional.
Sua metodologia está estruturada em duas grandes dimensões: Capacidades – que avalia os recursos, estruturas, investimento público em ciência e tecnologia, capital humano, infraestrutura e instituições – e Resultados – que mensura os efeitos concretos do processo inovador, como produção científica, propriedade intelectual, empreendedorismo e sustentabilidade ambiental.
O Índice chega a 2025 na sua sétima edição consecutiva e utiliza 12 indicadores que permitem uma análise quantitativa e comparativa entre estados e regiões, facilitando a identificação de gargalos e oportunidades territoriais.