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Amazonas declara surto de febre do oropouche com mais de 1,6 mil casos; cuidados

FVS confirma surto de Febre Oropouche no Amazonas. A recomendação da Fundação é o uso de repelentes e roupas compridas perto de áreas de mata e perto de rios e igarapés.

Doença é transmitida pela picada de mosquitos e apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya.

O Amazonas está registrando um surto de Febre do Oropouche. Segundo dados do último boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP), foram registrados 1,6 mil casos da doença somente em 2024.

A FVS informou que a única forma de prevenção é o uso de repelentes, para evitar a picada do mosquito infectado. Locais de mata e beiras de rio estão mais vulneráveis à doença, por isso é preciso, além do repelente, uso de roupas compridas, cortinas e mosquiteiros. 

O critério para definir o surto foi baseado no ‘Guia para Investigações de Surtos ou Epidemias’ do Ministério da Saúde, informou a FVS. O surto é classificado a partir de um aumento repentino de casos, levando em conta a doença em uma área e período específico. 

A Febre do Oropouche (FO) é uma arbovirose transmitida pela picada dos mosquitos Culicoides Paraense e Culex quinquefasciatu. A doença tem sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. A identificação dos casos é feita a partir de exames laboratoriais.

Como ainda não existe um tratamento específico para a doença, o Ministério da Saúde orienta que os infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Já para prevenir a picada do mosquito, a pasta recomenda:

  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;
  • Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Além do Amazonas, autoridades de saúde confirmaram o primeiro caso de Febre do Oropouche no estado do Rio de Janeiro.

O paciente é um homem de 42 anos, que começou a sentir os sintomas depois de voltar de uma viagem ao Amazonas. A suspeita, portanto, é que o paciente tenha “importado” a doença, ou seja, contraído o vírus durante a viagem.

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