
De acordo com dados do relatório dos recursos investidos na Saúde do Amazonas em 2020, o Estado aplicou R$ 3,49 bilhões no setor, sendo R$ 2,83 bilhões de recursos estaduais, R$ 657,9 milhões de recursos federais e R$ 3,53 milhões de outras fontes. Dos R$ 3,8 bilhões empenhados em 2020, R$ 3,4 bilhões foram liquidados e pagos, aponta o relatório.
O balanço das finanças foi apresentando hoje pelo secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, em audiência pública virtual para os deputados estaduais da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
“O ano de 2020 foi muito marcado pela pandemia, e isso se reflete no relatório, mas também mostrou que o governo do Amazonas nunca investiu tanto em saúde com recursos próprios quanto agora, atingindo 20,6%, a melhor média dos últimos 10 anos e bem acima dos 12% estabelecido pela Constituição”, afirmou o secretário.
Segundo ele, a secretaria de Saúde também faz história, “com o recorde de execução orçamentária, superando a casa dos R$ 3 bilhões executados”.
Ele afirma que isso foi possível devido à implantação do Programa Saúde Amazonas, por meio do qual foi realizada a reorganização interna dos processos administrativos, a implantação do Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos (Siged) e otimização dos fluxos de tramitação permitiram mais agilidade nos processos.
O secretário destacou um incremento da execução dos recursos federais da ordem de 5% em relação ao ano de 2019, atingindo o patamar de 18%.
Campêllo destacou a participação do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), que destinou R$ 93 milhões para custeio e investimento no interior na área de Saúde, entre abril e dezembro de 2020.
Da mesma forma, destacou ainda as 188 emendas parlamentares que injetaram recursos da ordem de R$ 64,2 milhões na saúde do Estado.
Os relatórios das ações foram realizados por quadrimestre e os dois primeiros já foram apresentados em audiência pública aos deputados do Amazonas, cumprindo o que dispõe a legislação. Agora, eles serão submetidos ao Conselho Estadual de Saúde.
Pandemia – Campêlo disse que o combate a pandemia de Covid-19 provocou uma reorganização da rede de Saúde.
“Nós também temos um legado aí. Instalamos novos equipamentos médicos como tomógrafos, raio-X, entre outros; ampliamos o número de leitos na capital e no interior do Amazonas; saímos de aproximadamente 40 UCIs no interior e já ultrapassamos 200, e isso vai ficar como legado. E, na capital, temos a instalação de novos leitos nas principais maternidades, transformando áreas obsoletas em áreas com leitos clínicos e UTIs”, finalizou.


