Manaus (1.513), Atalaia do Norte (596) e Envira (536) lideram em número de casos.

As arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes, como mosquitos, aranhas ou carrapatos. São mais comuns em regiões úmidas e áreas urbanas. No Amazonas, entre 1º de janeiro e 17 de abril de 2024, foram notificados 7.794 casos de arboviroses, conforme os números da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), divulgados nesta semana.
Entre os casos confirmados por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico, foram registrados 2.161 para dengue, 58 para chikungunya, 41 para febre de Mayaro, seis para zika e nenhum caso confirmado para febre Oropouche.
Manaus (1.513), Atalaia do Norte (596) e Envira (536) lideram em número de casos. Outros casos também foram registrados nas cidades de Ipixuna (523), Jutaí (522), Eirunepé (439), Guajará (420), Tabatinga (390), Benjamin Constant (383), Tefé (362), Manacapuru (47) e Tonantins (233).
Faixa etária
Segundo o informe da FVS-AM, disponível em www.fvs.am.gov.br, a faixa etária mais afetada foi de 20 a 39 anos (35,3%), de 40 a 59 (23, %) e de dez a 19 anos (17, 6%). Os sintomas mais frequentes foram febre (93,1%), cefaleia (82,2%) e mialgia (63,9%), além de dor nas costas, náuseas, vômitos, entre outros.
Orientações dengue
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) orienta que, em casos leves, a população procure atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede municipal. Sinais de risco incluem: alteração da pressão arterial, dor abdominal e sinais de hemorragia (derrame ocular e sangramento de gengiva).
Em situações graves, é recomendado buscar atendimento imediato em unidades de emergência. A SES informa que dispõe de equipes capacitadas para oferecer assistência completa aos pacientes.
Prevenção
A principal forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, que servem como criadouros para os mosquitos transmissores.
No caso da febre do Oropouche, também é recomendado evitar áreas de mata e margens de rios entre 9h e 16h, manter quintais limpos, sem acúmulo de matéria orgânica, e, sempre que possível, utilizar repelente.
No Amazonas, 12 municípios já disponibilizam a vacina contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.