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AM lança operação contra desmatamento e queimadas no estado

O Amazonas lancou nesta segunda-feira (29) a Operação Integrada Tamoiotatá, que vai atuar na fiscalização de desmatamento e queimadas no sul do estado, a partir desta quinta-feira (1º).

A meta da operação é a redução de 5% nas taxas de desmatamento e queimadas, com relação ao ano anterior. Com esse objetivo, o comando e controle foi adiantado em quatro meses, segundo o secretário do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

A ação integrada reúne a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Batalhão Ambiental da PM, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Amazonas.

Bases no interior – A Tamoiotatá foi criada após uma avaliação dos resultados obtidos na Operação Curuquetê 2, que atuou contra crimes ambientais no sul do Amazonas, de junho a novembro de 2020.

Uma novidade é que, para a operação deste ano, as equipes vão contar com duas bases paralelas de atuação, uma no município de Apuí e outra em Humaitá, a fim de ampliar a presença do Estado na região.

Os dois municípios-base contarão com Centrais Integradas de Coordenação Operacional Municipal (Cicop), que vão atuar na geração de informações de Inteligência da Operação, em articulação direta com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) em Manaus. O objetivo é auxiliar de forma mais assertiva as atividades de campo coordenadas pelo Ipaam.

“Nós vamos levar para Apuí e Humaitá a mesma estrutura integrada que a gente tem aqui no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) em Manaus, com monitoramento, comunicação e coordenação efetiva dos trabalhos a serem realizados lá”, explicou o secretário executivo adjunto de planejamento e gestão integrada da SSP-AM, coronel Hermes Macedo.

Além da atuação em campo, o Ipaam conta com maior suporte tecnológico para incrementar as atuações remotas, de acordo com o diretor presidente da instituição, Juliano Valente.

“O grande dificultador do Amazonas é o tamanho do estado, que torna ainda mais complexa nossa atuação em campo. Agora nós temos um incremento de Inteligência e Tecnologia, que ganhou mais ainda quando aderimos ao Programa do Ministério da Justiça, com as imagens da Planet, possibilitando também uma autuação remota do infrator e melhorando a velocidade da resposta”, completou.

O primeiro efetivo embarca para o sul do Amazonas nesta quinta-feira (1º). A equipe permanece em campo por 15 dias, quando será substituída por um novo grupo. Desta forma, o planejamento é que a Operação Tamoiotatá siga em atividades integradas no sul do Amazonas até o dia 12 de novembro.

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