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Amazonas lidera em percentual de mortes por acidente de trânsito

 O maior aumento percentual de mortes no trânsito ou em decorrência de acidentes viários no país em 2024 foi registrado no Amazonas. Segundo o Mapa da Segurança Pública, a alta no Estado foi de 47,46%. O número de vítimas fatais saltou de 177 em 2023 para 261 no ano passado. Rondônia, com 41,02%, e Acre (39,78%) completam o ranking dos três primeiros estados.

A capital, Manaus, também aparece com destaque negativo no ranking nacional. Foram 174 mortes no trânsito registradas apenas na cidade, número que coloca o município entre os dez com maior quantidade de óbitos do Brasil, à frente de capitais como Belo Horizonte (165), Duque de Caxias (153) e Goiânia (126).

Apesar de ter uma das menores taxas de mortalidade proporcional à população do país — 6,10 por 100 mil habitantes — o crescimento absoluto no número de vítimas no estado acende um alerta. O Amazonas divide os menores índices proporcionais com Bahia (6,23) e Piauí (7,11), mas o aumento expressivo nos números em 2024 evidencia uma possível mudança de tendência.

Os dados revelam ainda que o perfil das vítimas é majoritariamente masculino: 75,99% das mortes em 2024 foram de homens, o que representa 19.861 óbitos em todo o Brasil. Sobre o Amazonas não há detalhamento por gênero nos dados do Mapa da Segurança.

Região Norte

Conforme o levantamento, em 2024 a Região Norte teve o maior crescimento percentual de mortes no trânsito no país, com alta de 24,62% em relação ao ano anterior. O número de óbitos passou de 2.226 em 2023 para 2.774 no ano passado.

Apesar do crescimento, a Região Norte ainda concentra os menores números absolutos de mortes no Brasil. Roraima (51), Amapá (98) e Acre (130) tiveram os menores registros de óbitos. Em termos proporcionais à população, o Tocantins se destacou negativamente com a maior taxa de mortalidade no trânsito do Brasil, registrando 39,37 mortes por 100 mil habitantes.

Os dados do Mapa da Segurança Pública de 2025 foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Justiça.

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