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Amazonas não tem intoxicação por metanol e reforça ações preventivas

A Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), informou nesta quarta-feira (1º) que não há registro de casos ou óbitos por intoxicação por metanol no estado.

A atualização segue a Nota Informativa nº 03/2025, emitida pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs/AM), disponível no site oficial da FVS-RCP.

O documento apresenta diretrizes a serviços de saúde públicos e privados, da capital e do interior, sobre a identificação precoce e a notificação imediata de casos suspeitos relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou a necessidade de manter a vigilância ativa. “Apesar de não termos registros no Amazonas, o risco existe. A prevenção depende da vigilância constante e do engajamento de toda a sociedade”, afirmou.

O diretor de Vigilância Sanitária da FVS-RCP, Jackson Alagoas, alertou para o consumo responsável. “Evitem bebidas alcoólicas de origem duvidosa, principalmente as comercializadas em mercados informais ou com preços muito abaixo do normal. A segurança da saúde começa pela escolha consciente”, orientou.

Sinais de alerta para intoxicação por metanol

Os sintomas da intoxicação por metanol podem surgir entre 12 e 24 horas após o consumo de bebidas adulteradas. Em casos associados à ingestão de etanol, esse tempo pode ser ainda maior.

A recomendação é procurar atendimento médico imediato se houver sintomas como visão borrada, dor abdominal, náuseas, confusão mental ou dificuldade para respirar após o consumo de bebidas alcoólicas.

Uma morte e 43 intoxicados no Brasil

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (1º) que já foram notificados 43 casos de intoxicação por metanol em investigação em diferentes estados do país. Um óbito foi confirmado em São Paulo, enquanto outros sete casos seguem sob análise cinco na capital paulista e dois em Pernambuco. As informações foram divulgadas com base em dados levantados pelo jornal Folha.

Reforço à população

Diante do alerta, médicos recomendam que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas até que a investigação seja concluída e as fontes de contaminação sejam identificadas. O acompanhamento atento de autoridades sanitárias, aliado à preparação de hospitais, busca minimizar riscos e garantir respostas rápidas diante de novos casos.

 “A recomendação forte é: não consuma bebida alcoólica, principalmente os destilados. Nós ainda não sabemos qual é o caminho e o que foi adulterado”.

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