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O Amazonas registrou mais de 7 mil casos de dengue, de setembro de 2022 a meados de fevereiro deste ano. De acordo com dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde – FVS, o Estado notificou 7.675 novos casos da doença, sendo 4, óbitos.
Em alguns municípios do interior do Estado, os números são considerados elevados, levando-se em conta o período sazonal, ou seja, a temporada de alta incidência da doença.
Dentre os municípios do Amazonas que apresentaram as maiores taxas de dengue, nesse período, estão:
- Benjamin Constant, com 3.710,5 casos;
- Tonantins, com 3.445,7 casos;
- Jutaí, com 3.223,9 casos;
- Ipixuna, com 3.185,6 registros;
- Humaitá, com 2.316,6 casos da doença.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS, Elder Figueira, ressalta que algumas cidades do interior do Amazonas estão em alerta, devido ao aumento no número de casos da doença.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que é transmitida através do mosquito Aedes aegypti.
A enfermidade pode se apresentar de duas formas, benigna ou grave, dependendo de fatores, como: o histórico clínico do paciente, infecção anterior pelo vírus da dengue e a ocorrência de doenças crônicas, como diabetes e asma brônquica. Figueira afirma que o melhor combate é a prevenção.
Em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa, para receber avaliação médica.
Outros municípios do Amazonas com altas taxas da doença:
Atalaia do Norte (1.499,9 casos de dengue);
Guajará (936,4 casos de dengue),;
Santo Antônio do Içá (708,5 casos de dengue);
Tabatinga (581,0 casos de dengue);
São Paulo de Olivença (541,2 casos de dengue).
Locais onde o Aedes pode se proliferar:
Dentro buracos, caixas, garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
